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Impasse entre Governo Federal e setor pesqueiro pode afetar imagem do complexo portuário de Itajaí

09/01/2015

Impasse entre Governo Federal e setor pesqueiro pode afetar imagem do complexo portuário de Itajaí

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Publicado em Sexta, 09 Janeiro 2015 13:16 

“ O maior prejuízo ficou, certamente, para os armadores, que terão que arcar com os custos do navio parado. Mesmo sem seguir caminho, as embarcações acabam consumindo muito combustível e também existe um gasto extra com alimentação da tripulação”, explica o presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado de Santa Catarina (Sindaesc), Marcello Petrelli.

O fechamento do canal do Rio Itajaí Açu poderá trazer prejuízos incalculáveis para os dois portos da região que, juntos, formam o segundo maior complexo portuário do Brasil.Na última segunda-feira o canal de acesso aos portos de Itajaí e Navegantes foi interditado por mais de 200 barcos de pesca. Foram pouco mais de 30 horas, bloqueando a entrada e saída de navios.

Dois navios estavam programados para entrar no complexo portuário no primeiro dia da greve, outros quatro deveriam atracar na terça-feira. Com o bloqueio da passagem no rio, embarcações tiveram que aguardar em alto mar até o fim da manifestação dos pescadores. O prejuízo nestes casos, segundo organizações mundiais, pode variar de 15 a 50 mil dólares, por cada dia de espera. “ O maior prejuízo ficou, certamente, para os armadores, que terão que arcar com os custos do navio parado. Mesmo sem seguir caminho, as embarcações acabam consumindo muito combustível e também existe um gasto extra com alimentação da tripulação”, explica o presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado de Santa Catarina (Sindaesc), Marcello Petrelli.

Um dos navios, que tinha como destino o Porto de Navegantes, também foi impedido de passar. Ficou em alto mar e atracou no terminal com 12 horas de atraso, prejudicando toda a programação. “Quem perde com essa demora é o exportador ou importador, que tem um prazo limite para receber ou enviar a mercadoria. Fechar o canal de acesso aos portos prejudica toda uma cadeia, que depende dessa atividade e a própria logística interna dos terminais acaba sendo afetada” explica Petrelli

As cargas, antes de chegar aos terminais, são programadas com cerca de três meses de antecedência. As indústrias se programam dentro desse tempo para abastecer o mercado consumidor, portanto levam em conta o tempo de chegada do navio e outros fatores como o desembaraço do contêiner. Por este motivo, qualquer atraso pode causar um prejuízo que não pode ser calculado em números. “Hoje muitas empresas não estão mais estocando mercadoria, porque acabam ficando muito caro. Se torna mais vantajoso trazer ou levar os produtos de forma programada. Fatores como essa greve, que fechou o canal portuário, causam algo mais preocupante para o setor: cria-se uma instabilidade e desconfiança. O armador e o próprio cliente podem pensar que essa situação vai se repetir outras vezes” diz o presidente do Sindaesc.

 

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