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20/08/2015

RECEITA FEDERAL ABRE CONSULTA PARA RECOF-SPED

A Receita Federal do Brasil liberou uma Consulta Pública para tratar da proposta de Instrução Normativa sobre o Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado que utilize o sistema público de escrituração fiscal para controle de suas operações, o chamado Recof-Sped, entre outras melhorias que visam a simplificar procedimentos de adesão ao regime e seu controle.

O Recof-Sped permitirá à empresa beneficiária importar ou adquirir no mercado interno, com suspensão do pagamento de tributos, mercadorias a serem submetidas a operações de industrialização de produtos, partes ou peças destinados à exportação ou ao mercado interno.

O período para as contribuições dos interessados será de 20 de agosto a 8 de setembro de 2015.

 

Fonte: Aduaneiras

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PARA AUMENTAR RECEITA, ESTADOS QUEREM ELEVAR IMPOSTOS, COMO ICMS E IPVA

Os Estados começam a discutir nesta quinta-feira a possibilidade de um aumento conjunto das alíquotas do ICMS e de outros tributos para superar a crise nas finanças públicas dos governos regionais. Com a queda dos repasses do governo federal e das receitas com o ICMS, os secretários da Fazenda dos Estados marcaram uma reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em Brasília para buscar soluções conjuntas que garantam uma recomposição da arrecadação, conforme noticiado pelo jornal O Estado de S.Paulo.

 

Fonte: O Estado de S.Paulo

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ESPECIALISTAS DEFENDEM APROXIMAÇÃO COM UE

Analistas apoiam maior proximidade comercial entre o Brasil a União Europeia (UE). Para isso, o governo precisa usar uma "lógica" diferente ao negociar com os países europeus, distinta da que é adotada na América do Sul.

Com o Plano Nacional de Exportações, divulgado no final de junho, o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) destacou o objetivo de fortalecer as relações comerciais com a União Europeia. O professor da FEA/USP Fábio Oliva fala sobre a postura que deve ser adotada pelos brasileiros para melhorar esses laços comerciais, conforme noticiado pelo jornal DCI.

 

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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FUNDO DA NORUEGA TIRA US$ 1,4 BI DO BRASIL

O maior fundo soberano do mundo, o Fundo da Noruega, reduziu a exposição ao Brasil em US$ 1,4 bilhão no 1º semestre deste ano. Balanço divulgado pelos gestores do fundo ontem revelou que a parcela da carteira investida em ativos brasileiros diminuiu em 16,7% em seis meses em termos nominais. Os gestores dizem que a economia brasileira tem desempenho "particularmente ruim" entre os emergentes, conforme noticiado pelo jornal O Estado de S.Paulo.

 

Fonte: O Estado de S.Paulo

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MONTEIRO: ACORDO MERCOSUL-UNIÃO EUROPEIA DEPENDE FUNDAMENTALMENTE DE BRASIL E ALEMANHA

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, afirmou hoje que a conclusão do acordo Mercosul-União Europeia depende fundamentalmente de Brasil e Alemanha. Monteiro participou de reunião no Palácio do Planalto com a presidenta Dilma Rousseff e empresários. Segundo o ministro, "o tema central foi a perspectiva de iniciar a troca de ofertas entre o Mercosul e a União Europeia".

"Pela importância da Alemanha e, sobretudo, pelo iminente acordo, ou pelo menos o início da troca de ofertas com a União Europeia, eu diria que esse acordo Mercosul-União Europeia depende fundamentalmente de dois parceiros, o Brasil, pelo protagonismo no Mercosul, e a Alemanha, pelo extraordinário peso que a economia alemã tem na União Europeia", disse.

O ministro explicou ser importante realizar "reuniões preparatórias para que os encontros na agenda oficial possam resultar em ganhos para o país". Um jantar de trabalho com a chanceler da República Federal da Alemanha, Angela Merkel, no Palácio da Alvorada, dará início à visita oficial ao Brasil.

Nesta quinta-feira (20), Dilma Rousseff se reúne com Angela Merkel no Palácio do Planalto. Armando Monteiro participa de reunião bilateral com o vice-ministro da Economia e Energia da Alemanha, Matthias Machnig.

Também participaram da reunião os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Joaquim Levy (Fazenda), Katia Abreu (MAPA), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Nelson Barbosa (Planejamento). Do setor produtivo estiveram presentes Benjamin Steinbruch (CSN), Carlos Fadigas (Braskem), Carlos Mariani (PIN Petroquímica), Gunnar Nebelung e Waldemir Loto (AMAGGI), Ingo Plöger (Conselho Empresarial da América Latina), Marco Stefanini (Stefanini), Paulo Tigre (DHB Indústria e Comércio LTDA), Pedro Faria (BRF), Pedro Wongtschowski (Ultrapar), Ralph Lima Terra (ABDIB), Rubens Ometto (COSAN).

 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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BNDES DEFENDE PARCERIA ENTRE GOVERNO E SETOR PRIVADO PARA AMPLIAR EXPORTAÇÃO

O vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Wagner Bittencourt, disse hoje (19) que ações conjuntas entre o governo e o setor privado poderão aumentar a exportação de produtos manufaturados do Brasil, para garantir ao país maior competitividade no mercado internacional.

Em palestra sobre Exportações como Alavanca para o Desenvolvimento Sustentável da Economia Brasileira, no 34º Encontro Nacional do Comércio Exterior (Enaex), no Rio de Janeiro, Bittencourt lembrou que, desde 2007, a exportação de bens e serviços de engenharia é importante elemento gerador de superávits na balança comercial.

O vice-presidente do BNDES reconheceu, entretanto, que o banco ainda tem uma participação reduzida no financiamento à exportação de serviços de engenharia, em comparação a outras agências de desenvolvimento internacionais. Em 2013, por exemplo, o apoio dado a esse segmento exportador pela agência chinesa alcançou US$ 45,6 bilhões, da Alemanha US$ 17,9 bilhões, enquanto o financiamento do BNDES foi de apenas US$ 2,3 bilhões, somente no pós-embarque. Bittencourt advertiu, porém, que o BNDES está no caminho certo. "A questão é a velocidade", afirmou.

O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, concordou que a ampliação do apoio à exportação de manufaturados é fundamental para que o Brasil não fique refém das commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado externo).

Castro destacou que o financiamento a produtos manufaturados gera empregos de maior qualidade, "gera atividade econômica para o país como um todo". Para o presidente da AEB, exportar serviços de engenharia "é 'status'". Dos 15 países do mundo que exportam serviços de engenharia, o Brasil é o único situado na América do Sul. "O Brasil pode (exportar) porque tem o BNDES e tem as empresas exportadoras capacitadas", acrescentou Castro.

 

Fonte: Agência Brasil

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PARA SAIR DA CRISE, PAÍSES INVESTEM EM INFRAESTRUTURA; BRASIL SEGUE NA CONTRAMÃO

Com o tema do papel do mercado de capitais como indutor do desenvolvimento econômico, no encontro do Conselho de Estudos Avançados (Consea), dia 17 de agosto, a sinalização principal dos participantes se centrou no restabelecimento da confiança no mercado e na economia como um todo.

Para Roberto Teixeira da Costa - membro do Conselho de Administração da Sul América S/A -, é difícil conviver com os juros atuais. "É preciso ter confiança na moeda para se investir no futuro, caso contrário, fica-se no curto prazo", afirmou. O ministro Joaquim Levy, da Fazenda, não tem tratado do mercado de capitais, criticou Costa, "que é um mercado vital, e garantir sua liquidez é fundamental". Em sua avaliação, o mercado hoje não tem consistência nem escala, diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, e a opção do empresariado acaba sendo realizar investimentos externos, conforme noticiado pela Agência Indusnet Fiesp.

 

Fonte: Agência Indusnet Fiesp

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WELLINGTON FAGUNDES DEFENDE INVESTIMENTO PARA AMPLIAR NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM

O senador Wellington Fagundes (PR-MT) disse que a cabotagem, modalidade de navegação que realiza transporte de cargas entre portos de um mesmo país, representa hoje menos de 10% da matriz brasileira de transporte de carga, enquanto na União Europeia chega a 37% e na China a 48%. A afirmação foi feita no lançamento da agenda legislativa e do Plano de Ação da Frente Parlamentar Mista de Logística de Transporte e Armazenagem, que realizou nesta quarta-feira (19) o 1º Workshop sobre Navegação de Cabotagem no Brasil.

O evento reuniu os ministros dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, e da Agricultura, Kátia Abreu, senadores e deputados federais, representantes de agências reguladoras e da iniciativa privada e técnicos do setor de transportes aquaviários.

Presidente da frente, Wellington Fagundes ressaltou que o país possui uma costa navegável de cerca de 8 mil quilômetros, o que favorece a cabotagem.

- Somente com investimentos em infraestrutura é que será possível reavivar nossa economia. Somos privilegiados pela geografia, possuímos uma costa navegável com enorme potencial, porém, pouco utilizada.

O senador também chamou atenção para a necessidade de mudanças na legislação brasileira para atrair mais investimentos privados nos grandes empreendimentos nacionais. O cenário atual, disse, afugenta o investidor, pois tudo pode ser mudado com muita facilidade.

- As concessões e suas leis não podem mais ser uma política de governo. Tem que se transformar, verdadeiramente, em uma política de estado. Esse é o caminho da segurança que o investidor deseja - defendeu.

O ministro Antonio Carlos Rodrigues reconheceu que "o incentivo à cabotagem, combinado com o investimento complementar na infraestrutura de transporte", constitui um estímulo importante à atividade econômica, ao criar novos corredores para o escoamento da produção.

- Um dos objetivos da cabotagem é reduzir o fluxo de cargas nas rodovias - disse o ministro.

Já Kátia Abreu apontou algumas medidas de curto prazo que, se adotadas, representariam economia de 18% no custo da cabotagem. A isonomia no combustível foi um dos pontos destacados, uma vez que "a cabotagem não tem isenção de PIS e Cofins, benefício que é concedido ao transporte de longa distância", afirmou.

 

Fonte: Agência Senado

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DEPUTADOS PLANEJAM EMENDA PARA GARANTIR VERBAS AO PORTO

A Subcomissão Permanente de Portos e Vias Navegáveis (Subportos) da Câmara dos Deputados pretende apresentar uma emenda orçamentária, destinando os recursos necessários - R$ 126 milhões - para as obras que competem à União no projeto de melhorias viárias nos acessos ao Porto de Santos e à Cidade. A proposta foi apresentada ontem pelo deputado federal Milton Monti (PR-SP), presidente da Subportos, durante audiência pública que debateu os acessos terrestres ao cais santista, em Brasília, confrorme noticiado pela Tribuna On-Line.

 

Fonte: A Tribuna

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MINISTRO DOS PORTOS DEFENDE VALOR DE OUTORGA NAS LICITAÇÕES

O ministro da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, afirmou na terça-feira(18) que percorreu, na última segunda-feira(17), os gabinetes dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) para falar sobre os modelos de licitação de portos. Ele quer que, ao invés da menor tarifa, a licitação seja pelo maior valor de outorga. "Tivemos oportunidade de apresentar um estudo do Banco Mundial que mostra que o maior valor de outorga é o mais eficiente", afirmou, conforme noticiado pela Tribuna On-Line.

 

Fonte: A Tribuna

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AGRONEGÓCIO PRECISA DE MELHOR LOGÍSTICA E LEIS MODERNAS, DIZ ROBERTO RODRIGUES

Infraestrutura logística e de transportes, política de renda e política comercial são os grandes gargalos a uma maior expansão do agronegócio brasileiro, disse hoje (19), no 34º Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), o coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getulio Vargas e ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.

"E todos eles são gargalos cuja solução independe do Ministério da Agricultura. Ou pior do que isso: passam ao largo do ministério". O ex-ministro defendeu uma estratégia articulada para permitir ao agronegócio avançar "tudo que se espera dele". Segundo Rodrigues, não se trata apenas de um problema de políticas oficiais de governo, mas de mudança de leis que estão obsoletas e, sobretudo, de aceitação da sociedade.

Dados de 2014 revelam que o agronegócio representou 24% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, respondendo por cerca de 30% dos empregos e por 43% do valor da exportação total do país. Estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), feito em 2011, projeta que a demanda mundial por alimentos deverá crescer 20% até 2020, e o agronegócio do Brasil terá de elevar a produção em 40% para atender a essa expansão, oriunda do aumento da população e da renda nos países emergentes.

Roberto Rodrigues avaliou que a produção brasileira de alimentos poderá crescer mais do que 40%. "Pode crescer porque tem tecnologia, temos gente competente no campo". Ele registrou que, de 1990 a 2014, a produção de grãos do Brasil cresceu 234%, enquanto a área plantada evoluiu 50%. O país tem, segundo o ex-ministro, 61% de cobertura vegetal original, contra 1% na Europa.

O vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), Roberto Giannetti da Fonseca, lembrou que outro desafio é melhorar a logística de transporte de grãos que, no Brasil, segundo ele, tem custo médio de US$ 150 por tonelada. Nos Estados Unidos, esse custo varia entre US$ 50 e US$ 60 por tonelada. A questão de acesso a mercados é outro problema para o crescimento do agronegócio brasileiro, que enfrenta ações de protecionismo no exterior, de acordo com Giannetti. O economista disse que é necessário investir mais em vigilância sanitária para atestar a qualidade e a salubridade dos produtos brasileiros. Falta também, na avaliação de Giannetti, agregar valor ao produto nacional.

À imprensa, depois de sua participação no encontro, Roberto Rodrigues afirmou que o Brasil continua sendo um grande produtor de matérias-primas, em detrimento de produtos de maior valor agregado. Ele, no entanto, admitiu não ser algo fácil "simplesmente agregar valor". Segundo ele, são necessárias negociações amplas e acordos entre países para viabilizar isso. "Falta uma lógica do agronegócio nos negociadores", disse.

O ex-ministro informou também que 40% do comércio mundial de alimentos ocorrem no âmbito de acordos bilaterais entre países ou grupo de países, e o Brasil não tem nenhum acordo bilateral com mercados consumidores. "Falta uma estratégia mais agressiva."

Ele acredita que o acordo comercial com a União Europeia poderá sair, mas deverá ser feito em escalas, ou seja, com a negociação sendo iniciada com o Brasil, e, daí, seguindo-se com os demais países do bloco, uma vez que não há uma posição unânime na oferta dos produtos que vão ser tarifados. "No Mercosul, não há essa unanimidade". Os benefícios serão extensivos, porém, a todos os países. "Minha tese é irmos na frente, como se fosse uma locomotiva de um trem, depois puxariam os vagões juntos". A tendência, para Rodrigues, é que o acordo seja concretizado, 16 anos depois de iniciadas as conversações União Europeia-Mercosul.

 

Fonte: Agência Brasil

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DANIEL GODINHO: EMPRESAS QUE EXPORTAM SÃO COMPETITIVAS

Os secretários de Comércio Exterior, Daniel Godinho, e de Comércio e Serviço, Marcelo Maia, ambos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), participaram hoje do painel "Uma Agenda para a Competitividade no Comércio Exterior", no primeiro dia do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex) que acontece até amanhã (20) no Rio de Janeiro. O evento está em sua 34ª edição e é promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), entidade que completa, em 2015, seus 45 anos.

Godinho abriu sua fala afirmando que competitividade é sinônimo de comércio exterior, "mas que o tema não se esgota aí. O que podemos afirmar com certeza é que empresa que exporta é muito mais competitiva", avaliou. O secretário participou do painel mediado por Benedicto Fonseca, ex-presidente da AEB. Godinho avalia que as exportações serão, "sem dúvidas", um importante vetor para o crescimento econômico do Brasil nos próximos anos. Para ele, é fundamental a elevação do status do comércio exterior como instrumento de política econômica.

O secretário apresentou um balanço dos primeiros 56 dias de lançamento do Plano Nacional de Exportação. Nesse período, foram assinados Acordos de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI) com Angola, Moçambique, México e Maláui e assinados memorandos de Facilitação de Comércio e Convergência Regulatória com os Estados Unidos.

Godinho também destacou o lançamento da nova versão do Sistema de Consulta aos Acordos de Preferência Tarifária (Capta). "No início do mês, nós lançamos o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), em Minas Gerais, que vai trabalhar diretamente com as empresas, com o apoio de agentes regionais, com o objetivo de ampliar as exportações dos estados". A meta do MDIC é lançar o PNCE em todas as unidades da federação até o final de 2016.

O secretário citou ainda ações que estão em andamento, algumas com status já bem avançado, como é o caso das negociações do Acordo Comercial Expandido com o México, que vai garantir o aprofundamento de preferências tarifárias. O Brasil também negocia um pacote amplo de medidas com o Peru, nova moldura comercial com a Colômbia e uma aproximação com o Chile.

Exportações de serviço

Para Benedicto Fonseca, mediador do painel, as exportações de serviços são o grande alavancador do comércio internacional. Marcelo Maia, secretário de Comércio e Serviço do MDIC, ressaltou que o setor emprega hoje cerca de 500 mil pessoas no Brasil.

"A fronteira entre indústria e serviço está cada vez mais próxima de inexistir", disse o secretário. Para ele, o Brasil não tem muita cultura de exportação de serviços, que não é algo tangível como é uma venda externa de intangível. "Precisamos desenvolver o setor" disse. Segundo ele, alguns pontos que precisam de aprimoramento são a qualificação de mão de obra, a qualidade dos serviços exportados, e a diversificação regional. Sobre este ponto, Maia destacou que "precisamos" sair do eixo Rio-São Paulo.

Maia ressaltou que hoje o setor de serviço representa 70% do PIB brasileiro e as exportações 6%. "A média mundial é de 12% da participação das exportações de serviço no PIB. Então, temos muito a crescer", ressaltou. Com relação à densidade industrial, que mede a agregação de valor nos serviços brasileiros, Maia explica que a matriz brasileira ainda apresenta baixa agregação de valor. "Outro ponto que pode ser aprimorado", apontou.

Siscoserv

O sistema de estatísticas que mede o comércio exterior de serviços do Brasil, segundo o secretário, é uma referencia na elaboração de metodologia de mensuração nas exportações e importações de bens intangíveis. "Nosso sistema é bastante ousado e rico de informações", disse. O Siscoserv foi desenvolvido em parceria com a Receita Federal.

 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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MAPA PEDE AO SETOR DE VINHOS ESTUDO DE MERCADO

O setor brasileiro de vinhos apresentará ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) as suas perspectivas de exportação e metas. Isso foi o que ficou acertado nesta quarta-feira (19), durante reunião entre Kátia Abreu e o presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Paviani.

"Peço que me encaminhem um estudo de mercado, com os objetivos e metas de vocês", pediu a ministra. O Ibravin informou que já tem esse estudo de mercado e deve encaminhá-lo nos próximos dias.

Além disso, o Ibravin ofereceu ao Mapa um sistema de cadastro de produtores, já em funcionamento para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A lei do vinho estabelece a obrigatoriedade de cadastro dos produtores e o registro de sua produção. A ministra aceitou a oferta e quer aprimorar o sistema, juntamente com os técnicos do Ministério, para que possa ser usado nacionalmente. Ainda não há previsão de quando deverá ocorrer essa integração entre o Ibravin e o Mapa.

Também participaram da reunião os deputados federais Mauro Pereira (PMDB/RS) e Carlos Marum (PMDB/MS), o representante do governo do Rio Grande do Sul, Otaviano Fonseca, e os secretários do Mapa Décio Coutinho (Defesa Agropecuária), Tatiana Palermo (Relações Internacionais) e Caio Rocha (Produtor Rural e Cooperativismo).

 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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MONTEIRO: QUEREMOS INSERIR O BRASIL NA REDE INTERNACIONAL DE ACORDOS COMERCIAIS E DE INVESTIMENTOS

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, participou hoje do Encontro Nacional do Comércio Exterior (Enaex), no Rio de Janeiro. Em seu discurso de abertura, Monteiro destacou as premissas do Plano Nacional de Exportações (PNE), lançado em junho pelo governo federal.

"Dois importantes pilares do plano são o de acesso a mercados e também o de promoção comercial", disse ressaltando a elaboração, em conjunto com a Apex-Brasil, de um mapa estratégico que identifica os 32 mercados prioritários para o comércio exterior brasileiro no período 2015-2018.

Veja a apresentação do ministro Armando Monteirona abertura do Enaex

No encontro, o ministro também falou sobre as relações comerciais com o Mercosul. "Trabalhamos muito bem com os parceiros do Mercosul", disse o ministro destacando que o MDIC trabalha com o marco regulatório existente e "que quaisquer alterações no Bloco devem ser ponto de discussão no Congresso Nacional". Monteiro reiterou que desde que assumiu a pasta, percebeu que há uma ampla possibilidade de atuação sem que o Mercosul represente uma trava para as negociações brasileiras.

Monteiro acredita que também é importante aumentar a atuação do Brasil na América do Norte. "Com os Estados Unidos, que é um dos mais importantes mercados do mundo, o Brasil vem negociando acordos de convergência regulatória e harmonização de normas."

Em relação ao México, o ministro citou a ampliação do Acordo de Complementação Econômica (ACE) nº 53. "Estamos trabalhando para a liberação integral do comércio, com a segunda maior economia da América Latina". Ele explicou que o acordo, inicialmente, deverá cobrir uma gama de quatro mil itens. Após o início da retomada das negociações, segundo o ministro, as exportações brasileiras de automóveis para o México já aumentaram 70%.

Armando ainda citou as negociações com países da Baía do Pacífico - Peru, Colômbia e Chile -, com os quais o Brasil tem negociado a antecipação da desgravação tarifária, que culminará no livre comércio, de 2019 para 2017. "São mercados muito relevantes. O Brasil já teve 20% do mercado de automóveis da Colômbia e perdeu participação. Precisamos nos voltar para esses mercados". Essas negociações são feitas no âmbito do Mercosul, ressaltou o ministro.

Desde o início do ano, o Brasil já assinou quatro Acordos de Cooperação e Facilitação de Investimentos com Moçambique, Angola, Maláui e México. "Os acordos vão garantir um marco regulatório mais seguro para as empresas brasileiras que atuam nesses países", disse.

Apoio e fomento às exportações

O ministro também destacou a importância dos instrumentos de apoio e fomento às exportações como o Reintegra, que precisa ter os pagamentos regularizados, e o Proex Equalização, cujas operações já foram retomadas pelo Banco do Brasil e pelo Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (Cofig). "O Proex é um instrumento importantíssimo para os exportadores. Para este ano nós acreditamos que o orçamento estará adequado à demanda", disse. Monteiro ressaltou o aumento dos limites do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), ampliando a cobertura do fundo.

Sobre os regimes tributários drawback e de Entreposto Industrial sob Controle Aduaneiro Informatizado (Recof), Monteiro reiterou que são muito importantes precisam ser aperfeiçoados.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezao, ressaltou que com o PNE as exportações ganham papel importante nas unidades da federação. "No Rio de Janeiro, às exportações vem crescendo desde 2004. O estado era o quinto exportador em 2004 e hoje é o terceiro. Nossa intenção é manter este ambiente e incentivar ainda mais as exportações", disse.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fez um pronunciamento após a cerimonia de abertura do evento. Para ele, o momento pelo qual o país passa é ideal para olhar os itens estruturais e fundamentais. "Temos uma política monetária e cambial realistas, condizente com uma economia de livre iniciativa", disse. "Percebemos que a conta corrente começa a se equilibrar e já registramos superávit na balança comercial".

Levy também destacou a importância da parceria com o MDIC. "Trabalhamos no aperfeiçoamento do Proex, que nunca teve bases tão sólidas como agora, é também na ampliação da alavancagem o do FGE, melhorando as ferramentas de apoio ao exportador", completou.

Também estiveram presentes no primeiro dia do Enaex o vice-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles; o ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos, Edinho Araújo; o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), David Barioni; o presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB), José Augusto de Castro; o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouveia Vieira; além de Benedicto Fonseca Moreira e Ernane Galvêas, a quem o ministro Armando Monteiro chamou de "a boa guarda do comércio exterior", pelos longos anos de atuação no setor.

Enaex 2015

O Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex 2015) é realizado pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e acontece nos dias 19 e 20 de agosto, no Rio de Janeiro. A 34ª edição do Encontro tem como tema central "AEB 45 anos em prol da competitividade no comércio exterior".

 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

 

Saudações,

Fatima Schepers

Secretaria - SINDAESC

Fon. 47 3241-4080.

Fax. 47 3241-4070.

Skype - Fatima Schepers

E-mail: administrativo@sindaesc.com.br

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Registro MTE - http://www3.mte.gov.br/sistemas/CNES/usogeral/HistoricoEntidadeDetalhes.asp?NRCNPJ=08345560000190

 

 

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