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23/11/2015

ABIMAQ ALERTA PARA RISCO DE AUMENTO DE ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO DO AÇO PARA O SETOR DE BENS DE CAPITAL

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) enviou carta ao ministro do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, para alertar sobre os riscos representados por um eventual aumento da alíquota do aço para a indústria de máquinas e equipamentos, diante da notícia veiculada em 18/11/15, na Folha de São Paulo, de que o MDIC avaliaria elevar a alíquota do Imposto de Importação de aços.

"Se procedente a notícia - enfatizou Carlos Pastoriza, presidente do Conselho de Administração da Abimaq - será mais um duro golpe, e talvez fatal, na já combalida competitividade da indústria de transformação, que se utiliza do aço para a produção de seus produtos. Com efeito, basta ver a queda vertiginosa na produção de máquinas, automóveis, caminhões e de tantos outros segmentos que se utilizam do aço. No caso específico da indústria de máquinas, a queda acumulada de faturamento, de janeiro de 2012 até outubro de 2015, já é da ordem de 30%, uma queda sem precedentes, que já provocou a demissão de mais de 60 mil trabalhadores".

Fonte: Assessoria de Imprensa da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq)

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BLOCO ASIÁTICO CRIA ÁREA DE LIVRE-COMÉRCIO

A Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) estabeleceu neste domingo uma comunidade formal que busca propiciar a circulação mais livre de comércio e capital em uma área de 625 milhões de pessoas e produção econômica combinada de US$ 2,6 trilhões. As informações estão na edição de hoje do jornal O Estado de S.Paulo.

 

Fonte: O Estado de S.Paulo

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BAIXO RENDIMENTO REDUZ SAFRA EM 9%, DIZ USDA

No campo, não houve nenhuma surpresa. Para o setor produtivo, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) só confirmou uma tendência que já vinha sendo apontada ao longo do ano: grãos menores e queda média de 9% na safra cafeeira do Brasil.

"Não vai faltar café, mas quem tem um produto de qualidade vai segurar, por uma situação financeira melhor", disse ao DCI, o presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Carlos Alberto Paulino, quando questionado sobre a diminuição nos estoques da commodity também apontada pelo órgão norte-americano, em relatório divulgado na última sexta-feira (20).

De acordo com o adido agrícola dos Estados Unidos no Brasil, a temporada cafeeira de 2015/ 2016 deve ser encerrada com 49,4 milhões de sacas de 60 quilos, contra as 54,3 milhões de sacas da safra anterior, conforme noticiado pelo jornal DCI.

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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EM 2015 BALANÇA COMERCIAL DEVE REPRESENTAR 0,7% DO PIB

A diferença entre as exportações e importações brasileiras deve terminar o ano na casa dos US$ 15 bilhões, o que representa 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Com economia desaquecida, o setor externo aparece como válvula de escape para empresas.

O cálculo da balança comercial no PIB, feito pela Tendências Consultoria, mostra avanço de 5,9% do segmento em relação ao ano passado. Em 2014, as compras superaram as vendas para outros países e o impacto no PIB foi negativo em 0,1%.

"O setor externo vai amenizar um pouco a retração da economia neste ano", ressalta Rafael Bassiotti, economista da Tendências Consultoria. De acordo com Armando Monteiro, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo entre exportações e importações vai fechar o ano em US$ 15 bilhões. Em 2014, a conta ficou deficitária em US$ 4 bilhões, conforme noticiado pelo jornal DCI.

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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MAURICIO MACRI É ELEITO PRESIDENTE DA ARGENTINA

O conservador Mauricio Macri foi eleito neste domingo, 22, presidente da Argentina. Pouco depois de ter votos suficientes para ser declarado vencedor, Macri discursou à militância e adotou um tom de conciliação. Ele afirmou que o "dia histórico" marcará uma "mudança de época" na Argentina, mas deixou portas abertas a diálogo com os futuros opositores.

 

Fonte: O Estado de S.Paulo

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FEIRA EM DUBAI É OPORTUNIDADE NO SETOR DE CONSTRUÇÃO

Seis empresas brasileiras do setor de construção irão apresentar seus produtos na maior feira do ramo do Oriente Médio, a Big 5, que será realizada de segunda (23) até quinta-feira (26) em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. As empresas irão expor no estande do Brasil organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Câmara de Comércio Árabe Brasileira.

 

Fonte: Agência Anba

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SCIOLI ADMITE DERROTA E MACRI É O NOVO PRESIDENTE DA ARGENTINA

O candidato governista, Daniel Scioli, reconheceu a derrota às 21h33 (22h33, horário de Brasilia), três horas e meia depois do fechamento das urnas - antes do anúncio dos resultados oficiais e do anúncio da vitória de Mauricio Macri. Nas ruas, simpatizantes de Scioli choravam. "Não consigo acreditar que acabou", dizia Mariana Zapata, que até o último minuto acreditou na vitória de Scioli.

No comitê de campanha do oposicionista, Mauricio Macri, também houve muita emoção. A vice-presidente dele, a cadeirante Gabriela Michetti, foi a primeira a anunciar oficialmente a vitória. Em seguida, o próprio Macri subiu ao palco. "Quero dizer que hoje é um dia histórico. É uma mudança de época, que vai ser maravilhosa", disse. "É uma mudança que vai nos levar ao futuro e não pode se deter em vingancas e ajustes de contas".

No discurso, Macri falou na necessidade de derrotar o narcotráfico e de estabelecer melhores relações com outros países. "Quero dizer aos irmãos da America Latina e do mundo, que queremos trabalhar com todos", disse. "Esperamos encontrar uma agenda de co-operacao".

Macri disse, anteriormente, que a prioridade dele vai ser a relação com o Brasil. "Dilma [Roussef] vai se entender melhor comigo do que com [a presidenta] Cristina Kirchner", disse, em entrevista coletiva.

No dia 21 de dezembro, o novo presidente argentino participará da cúpula do Mercosul no Paraguai. Quando era candidato, ele avisou que iria invocar a cláusula democrática do bloco regional para suspender a Venezuela, que mandou prender políticos da oposição.

Às 23h29 deste domingo, 89,98% das urnas haviam sido apuradas. Macri teve 52,21% dos votos válidos e Scioli 47,79%. Segundo a Justiça Eleitoral argentina, o segundo turno argentino teve 1,20% de votos em branco, 1,29% de votos nulos e 0,05% de votos impugnados.

A vitória de Macri representa o fim de 12 anos de governo kircherista.

 

Fonte: Agência Brasil

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CAMEX INICIA COOPERAÇÃO BILATEAL COM EUA PARA ELIMINAR BARREIRAS DESNECESSÁRIAS AO COMÉRCIO EXTERIOR

Para dar impulso ao desenvolvimento da coerência regulatória no Brasil, que pode eliminar barreiras desnecessárias às operações de exportação e importação, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) assinou, nesta quinta-feira, um Memorando de Intenções com o Departamento de Comércio dos Estados Unidos. O documento, assinado durante a 13ª edição do Diálogo Comercial Brasil-EUA, em Brasília, dá início a uma cooperação bilateral sobre boas práticas regulatórias no comércio exterior. Segundo a Camex, será um impulso à adoção de procedimentos mais transparentes na regulamentação do comércio exterior, à coordenação entre órgãos intervenientes e à eliminação de barreiras regulatórias desnecessárias.

Entre as atividades previstas pelo Memorando de Intenções, está o treinamento de servidores brasileiros dos órgãos reguladores do comércio exterior com relação às boas práticas internacionais sobre: publicação antecipada de proposta de regulamentos; fornecimento de oportunidade para comentar as propostas de regulamentos; publicação, de preferência em meio eletrônico, da proposta de regulamento, incluindo explicação do propósito e a razão da proposta; publicação de estimativa de custos e benefícios potenciais da proposta de regulamento e estabelecimento e funcionamento de um órgão executivo central para revisar, coordenar e planejar a regulamentação.

 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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MDIC APRESENTA PLANO NACIONAL DE EXPORTAÇÕES NA FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA

O Secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Daniel Godinho, apresentou nesta sexta-feira, os detalhes do Plano Nacional de Exportações para os empresários presentes na VIII Feira Internacional da Amazônia.

Também participaram do seminário Edgar Vásques Vela, vice-ministro de Comércio Exterior e Turismo do Peru, Rick Ortiz, Ministro Conselheiro para Assuntos Comerciais da embaixada dos EUA no Brasil, Patrícia Cardenas, Embaixadora da Colômbia no Brasil, Gwynne Gonzalez, Diretora de Educação Continuada da Broward College, e Barry O'Brien, reitor da School of Business da Centennial College.

Durante a abertura do seminário "O comércio exterior deve ser uma estratégia permanente do governo brasileiro. O Brasil é a sétima economia do mundo, mas apenas o 25º maior exportador. Quando se analisa as maiores economias do mundo todos percebem que há uma correlação entre o tamanho da economia e o comércio exterior."

O secretário reforçou ainda que aumentar a presença no exterior é uma saída diante da conjuntura de desaquecimento da demanda interna. "O cenário atual, com um mercado interno pouco aquecido, faz da exportação a melhor saída, o melhor vetor para o crescimento econômico", acredita.

Especificamente sobre o plano, Daniel Godinho explicou aos participantes dois dos cinco pilares que compõe o plano, facilitação de comércio e acesso a mercados.

Sobre o pilar de facilitação, Godinho destacou que o tema é prioridade para o governo. Segundo ele, o Portal Único de Comércio Exterior faz parte do esforço para se reduzir a burocracia e facilitar a operação para o empresário. "Hoje, o operador de comércio exterior dialoga com cinco ou seis órgãos, cada um com demandas diferentes. A partir da implementação do portal único, os empresários terão uma única interface para lidar com todos os órgãos", avalia.

Godinho detalhou ainda as ações que a Secretaria de Comércio Exterior para redefinir o novo fluxo de comércio exterior, importação e exportação, facilitando as operações para o setor privado. Entre as novidades, apresentou a exclusão do papel nas operações de exportação. "A partir de agora vamos trabalhar com anexação eletrônica. Com isso, vamos reduzir os prazos médios de exportação de 13 para 8 dias, e de importação de 17 para 10 dias, uma redução de 40%".

No pilar de acesso a mercados, Godinho destacou a estratégia ousada que o MDIC vem utilizando para inserção dos produtos brasileiros em importantes mercados, em especial as negociações de questões não-tarifárias, que hoje são tão ou mais importantes que os temas tarifários. "A complexidade do comércio internacional cada vez mais se desloca para questões não-tarifárias. Há muito a se fazer nessa seara, mas já temos resultados importantíssimos. Ontem mesmo anunciamos um acordo com o governo dos Estados Unidos que permitirá que as empresas brasileiras possam certificar seus produtos para exportar aqui no Brasil, o que trará uma enorme agilidade à operação e uma redução considerável de custo", afirmou.

Godinho ainda destacou a importância do Mercosul nas relações comerciais brasileiras e as negociações que estão sendo feitas no âmbito do bloco com a União Europeia, África do Sul e Canadá "Não há contraposição para negociações nos diferentes foros, sejam eles bilaterais, multilaterais ou regionais", destacou.

Dimensão regional

O Secretário de Comércio Exterior terminou sua palestra afirmando a importância da participação das empresas para o êxito do plano, e os esforços do ministério para ajudá-las a acessar os mercados estrangeiros. "Não é a Esplanada dos Ministérios que exporta, não são os governos, mas sim as empresas que estão nas diferentes regiões do país. Temos que capacitá-las e, por isso, lançamos o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), o braço regional do Plano Nacional de Exportações, no qual 18 parceiros - Apex-Brasil, Correios, Federações das Indústrias, entre outras - atuam de forma organizada em cada estado da federação, para junto dos empresários locais, fortalecer o setor exportador.

 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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CHINA VIRA ESTRATÉGIA PRINCIPAL PARA EXPORTAÇÕES DE CARNES BRASILEIRAS

As estratégias para os mercados de carne bovina, suína e de frango são distintas, mas coincidem em um ponto: todos devem se beneficiar muito com o apetite de compras dos chineses. Líder em importação de grãos, a China agora é o principal alvo, não só da cadeia de proteína animal, mas de quase todo o agronegócio do Brasil.

"Hoje, a corrente de comércio entre Brasil e China soma US$ 78 bilhões e poderemos chegar a US$ 100 bilhões rapidamente. Um acordo entre nossos países seria um grande acontecimento", disse a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, ao líder da pasta agrícola chinês, Han Changfu, no intuito de estreitar ainda mais as relações entre os países. A informação foi divulgada em nota.

Durante missão em Pequim nesta semana, Kátia anunciou a habilitação de sete novas plantas frigoríficas, sendo três para carne bovina, duas de suína, e duas de frango. Segundo o ministério, a expectativa é de que cada estabelecimento exporte de US$ 18 milhões a US$ 20 milhões por ano, conforme noticiado pelo jornal DCI.

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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BRASIL PODE EXPORTAR GADO VIVO PARA FINS DE REPRODUÇÃO EM LARGA ESCALA PARA A BOLÍVIA

O Brasil pode exportar, pela primeira vez, bovinos vivos para fins de reprodução em larga escala para a Bolívia. A autorização para a entrada de gado brasileiro no país vizinho é um dos resultados da reunião entre técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária e Inocuidade Alimentar (Senasag) boliviano, esta semana, em Brasília. No encontro, eles trataram de temas zoossanitários de interesse bilateral, com reflexos no comércio de animais e seus produtos.

Segundo o Departamento de Saúde Animal do Mapa, os técnicos dos dois países chegaram a um acordo, na reunião, sobre o novo modelo de certificado zoosssanitário internacional (CZI), que viabilizará as exportações de bovinos destinados a reprodução na Bolívia. De acordo com os representantes do Mapa, isso possibilitará mais uma oportunidade de comércio entre produtores brasileiros e bolivianos, além de contribuir para a coerção do contrabando de animais na região de fronteira entre os dois países.

"A autorização das exportações de gado para Bolívia representa o reconhecimento por parte do Serviço Veterinário daquele país da excelente condição sanitária do rebanho brasileiro", destaca o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Henrique Figueiredo Marques. "Além disso, a medida contribuirá para o repovoamento de bovinos em regiões bolivianas afetadas no ano passado pela enchente dos rios Beni e Mamoré, onde mais de 400 mil espécimes morreram."

Marques informou também que os interessados em exportar bovinos para Bolívia deverão entrar em contato com as superintendências federais de Agricultura do Mapa para tomar conhecimento dos requisitos sanitários fixados pelas autoridades locais. Dessa forma, eles poderão se adequar às exigências para ter a certificação veterinária do Mapa.

Prevenção e diagnóstico

No encontro, o Mapa também se comprometeu a apoiar aquele país para avançar nas ações de prevenção e diagnóstico da encefalopatia espongiforme bovina, conhecida popularmente como doença da "vaca louca". "Essa é mais uma iniciativa do Mapa que reforça o controle sanitário dos dois países em prol do avanço da pecuária regional, estando alinhado às diretrizes estabelecidas pela ministra Kátia Abreu no Plano Nacional de Defesa Agropecuária", assinalou Marques.

Os participantes da reunião harmonizaram ainda a compreensão de alguns pontos contemplados no protocolo sanitário vigente relacionado às exportações brasileiras de suínos para o mercado boliviano, que serão repassados aos exportadores. Além disso, eles debateram a agenda bilateral sobre os procedimentos para prevenção da reintrodução da febre aftosa, incluindo o desenvolvimento de ações conjuntas na faixa de fronteira.

 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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BRASIL E ESTADOS UNIDOS ANUNCIAM ACORDOS EM CONVERGÊNCIA REGULATÓRIA E PATENTES

Empresas brasileiras dos setores de máquinas e equipamentos, eletroeletrônicos e luminárias a partir de agora poderão certificar seus produtos no Brasil para exportá-los para os Estados Unidos. A mudança vai reduzir o prazo em 75% (de um ano para três meses) e os gastos com ensaios e testes laboratoriais ficarão 30% mais baratos, em média. Além disso, as empresas não terão mais despesas com o envio de amostras para laboratórios norte-americanos. Juntas, as empresas brasileiras dos três setores exportaram, entre janeiro e outubro deste ano, US$ 3,3 bilhões para os EUA.

Este é um resultado concreto do esforço empreendido pelo MDIC desde fevereiro, quando o ministro Armando Monteiro fez sua primeira visita àquele país. Na ocasião, em encontro com a secretária de Comércio norte-americana, Penny Pritzker, foram eleitas prioridades para estreitar as relações bilaterais visando resultados de curto e médio prazos. Em junho, foi assinado Memorando de Intenções sobre Normas e Avaliação da Conformidade, durante a visita oficial da presidenta Dilma Rousseff ao aos Estados Unidos.

"A nossa relação com os EUA é prioritária e fundamental por valores que compartilhamos e a parceria se reverte num plano econômico estratégico para potencializar o comércio e os investimentos. Tenho satisfação de ter colaborado para que, em fevereiro deste ano, tivéssemos iniciado esse diálogo, durante minha primeira viagem como ministro aos EUA", disse Monteiro.

"O grande entrave para as vendas aos Estados Unidos se encontra na área de convergência regulatória. São custos altos para o cumprimento das exigências regulatórias. Certificar, enviar amostras para testes nos EUA. Isso gera custos elevados. Conseguimos fazer com que a principal certificadora americana decidisse realizar testes laboratoriais no Brasil. É um movimento que começa hoje e que gerará resultados muito práticos no comércio bilateral", explicou o secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho.

Inicialmente as certificações norte-americanas serão oferecidas pelo laboratório UL - Underwriters Laboratories, que, na ocasião assinará um memorando de entendimento com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que vai garantir um maior intercâmbio de informações entre as instituições e também capacitação técnica.

MDIC e Inmetro têm trabalhado também com entidades de outros setores, como têxtil, cerâmico e de refrigeração, para harmonização de normas técnicas que removam as barreiras para exportação para o mercado norte-americano.

Patentes

O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) assina nesta quinta-feira com o Escritório Americano de Patentes e Marcas (USPTO, na sigla em inglês) um documento que consolida um projeto piloto de cooperação para exame de patentes, o PPH - Patent Prosecution Highway. É um acordo de cooperação entre escritórios dos dois países que permite uma "via expressa" para análise de concessão de patentes e o compartilhamento de informações sobre o exame realizado pelos escritórios. O programa piloto terá duração de dois anos a contar de janeiro de 2016, limitado a 150 pedidos de patentes por escritório.

O PPH poderá beneficiar qualquer pessoa ou empresa que busca proteger seu direito de patente no Brasil e nos Estados Unidos. O pedido que for depositado inicialmente no INPI, e também depositado no USPTO, poderá ser priorizado pelo INPI e, pela via do PPH, ter sua análise igualmente priorizada pelo escritório americano. O projeto prevê, também, que o INPI priorizará pedidos do setor de petróleo e gás, importante para os dois países, enquanto o USPTO poderá analisar prioritariamente pedidos brasileiros de qualquer campo técnico.

Os principais benefícios esperados são a celeridade no processo de análise de concessão das patentes em ambos os países, bem como a melhoria na qualidade do exame e do escopo da patente concedida.

"Em relação à convergência regulatória, a padronização de normas é muito importante para a indústria brasileira. Firmamos o acordo quadro em Convergência Regulatória e estreitamos nossa relação na área de propriedade intelectual. O PPH reúne 34 escritórios de patente que estão integrados. E agora o nosso INPI também. A cooperação internacional é indispensável neste momento. Quero expressar que o governo brasileiro continuará promovendo mais esforços para que esta relação de dinamize, se amplie, e para que o comércio exterior ganhe cada vez mais importância", afirmou Monteiro.

Convergência regulatória

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) e a American Apparel & Footwear Association (AAFA) vão iniciar um trabalho para analisar os respectivos padrões e normas técnicas em áreas específicas. O objetivo é avançar na convergência regulatória ou no reconhecimento de mecanismos mútuos.

Coerência regulatória

Brasil e Estados Unidos assinaram memorando que estabelece cooperação bilateral sobre boas práticas regulatórias. O documento incentivará a troca de experiências sobre práticas de transparência na regulamentação do comércio exterior, coordenação entre órgãos intervenientes e eliminação de barreiras regulatórias desnecessárias ao comércio. Do lado brasileiro, o memorando é assinado pela Câmara de Comércio Exterior do Brasil (Camex) e, do norte-americano, pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos.

Harmonização

Técnicos do U.S. Census Bureau e do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do MDIC completaram a harmonização das estatísticas do comércio que utilizam dados de 2012, 2013 e 2014. O grupo vai seguir com a troca de dados recentes para monitorar possíveis discrepâncias e determinar se há necessidade de análises adicionais.

No comércio de serviços, a Secretaria de Comércio e Serviços do MDIC, o International Trade Administration (ITA) e o U.S Bureau of Economic Analysis (BEA) trabalham estabelecer intercâmbio de experiências e metodologias de coleta de dados para análise e publicação de estatísticas sobre o comércio internacional de serviços.

Além disso, o American National Standards Institute (ANSI), a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Inmetro trabalham em conjunto na criação de um portal online sobre normas dos dois países. O trabalho está em fase de tradução e a expectativa é lançá-lo nos próximos meses.

Facilitação de comércio

Os dois países, com o apoio do setor privado, têm avançado na cooperação para identificar e eliminar gargalos e propor iniciativas que apoiem as políticas de facilitação do comércio bilateral. A intenção é superar barreiras administrativas e obter a redução de custos e prazos nas transações comerciais, com consequente incremento no fluxo bilateral de comércio.

Um dos gargalos identificados foi a necessidade de assinatura manual de alguns documentos, o que poderia ser solucionado por meio da utilização de assinaturas digitais. A partir de reuniões feitas entre técnicos dos dois países foi detectada a possibilidade de se utilizar o reconhecimento mútuo ou a certificação cruzada em assinaturas eletrônicas para a apresentação de alguns documentos, como um primeiro passo para melhorar o comércio bilateral e promover a facilitação do comércio. A adoção de assinaturas eletrônicas também foi considerada uma importante ação do setor privado em ambos os países.

A ação está em sintonia com as iniciativas de ambos os governos para modernizar suas administrações aduaneiras, por meio da implementação de guichês únicos de comércio exterior (single windows). No caso brasileiro, o Portal Único de Comércio Exterior já conta com ferramenta de anexação de documentos digitais e contará, quando plenamente implementado, com soluções para processar documentos eletrônicos. Os Estados Unidos têm trabalhado em seu projeto de single window, que deve ser concluído em 2016.

 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

 

 

Ficamos a Disposição.

 

Saudações,

Fatima Schepers

Secretaria - SINDAESC

Fon. 47 3241-4080.

Fax. 47 3241-4070.

Skype - Fatima Schepers

E-mail: administrativo@sindaesc.com.br

E-mail:secretaria@sindaesc.com.br

Registro MTE - http://www3.mte.gov.br/sistemas/CNES/usogeral/HistoricoEntidadeDetalhes.asp?NRCNPJ=08345560000190

 

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