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30/11/2015

BARREIRAS E INCOMPETÊNCIA

O Brasil continua perdendo espaço no mercado mundial, mas se mantém como um dos campeões na criação de barreiras. O comércio global de mercadorias deve crescer 2,8% neste ano, mas o País exportará menos que no ano passado, segundo previsões oficiais. Há muitos anos a política de Brasília tem sido muito mais defensiva do que voltada para a expansão das trocas. O resultado, sem surpresa, tem sido negativo para a integração comercial e, modo geral, para o crescimento econômico. Desde o início da crise global, em 2008, o governo brasileiro implantou 148 medidas de restrição ao comércio, 10,3% do total de 1.441 adotadas pelos membros do Grupo dos 20 (G-20), formado pelas maiores economias do mundo. Entre maio e outubro deste ano as autoridades brasileiras adotaram 11 medidas liberalizantes, mas ainda aplicaram nove restrições, e nesse quesito o País só foi superado por Índia e Indonésia, com dez cada uma. A avaliação está em editorial publicado na edição de hoje do jornal O Estado de S.Paulo.

 

Fonte: O Estado de S.Paulo

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COP21 COMEÇA HOJE COM O DESAFIO DE CHEGAR A NOVO ACORDO CLIMÁTICO GLOBAL

De hoje (30) a 11 de dezembro, representantes de 195 países e da União Europeia se reúnem, em Paris, para a 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (COP21). O objetivo é chegar a um acordo que reduza a emissão de gases de efeito estufa que causam o aquecimento global. O Acordo de Paris deve entrar em vigor em 2020, em substituição ao Protocolo de Quioto, que prevê a redução de emissões de gases poluentes apenas para países desenvolvidos.

Na avaliação de especialistas, a postura dos principais países emissores de gases de efeito estufa tem mudado nos últimos anos passando de uma atitude defensiva para um maior engajamento nas negociações climáticas na busca de soluções para o aquecimento global. "Essa posição defensiva que bloqueava avanços foi vencida", disse o coordenador do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima, Tasso Azevedo.

Segundo ele, o posicionamento histórico da China, Índia e dos Estados Unidos era mais conservador alinhado a um discurso de que não podiam desacelerar o crescimento econômico. "Todos têm expressado sua preocupação [com a questão climática] e dissociado do discurso de que não podem reduzir as emissões para não comprometer o crescimento", afirmou.

O diretor do departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Ministério das Relações Exteriores, ministro Raphael Azeredo, considera positivo que os principais atores das negociações climáticas, como os Estados Unidos, a China, a União Europeia e a Índia, além do Brasil, tenham apresentado suas Contribuições Nacionalmente Determinadas Pretendidas (INDCs) para a Organização das Nações Unidas.

"Estados Unidos e China [os maiores emissores] fizeram uma declaração conjunta [em que anunciaram metas de redução de emissões em 2014] que já dava um gostinho do que seriam as respectivas INDCs e isso foi muito importante para o processo multilateral porque eram dois países que não estavam no Protocolo de Quioto. Eram dois países que certos setores associavam como sendo reticentes ao esforço multilateral, que preferiam estar eventualmente fora de um acordo", disse o diplomata.

Segundo Tasso Azevedo, os Estados Unidos apresentaram um engajamento maior do que a China e a Índia, mas insuficiente no longo prazo. "A trajetória das emissões é de queda nos Estados Unidos, mas dado o histórico do que já emitiu, é insuficiente como contribuição para chegar aos 2 graus Celsius [limite estabelecido para o aumento da temperatura média da Terra até 2100]".

A China, maior emissor mundial, sinalizou em sua INDC que o pico de suas emissões ocorrerá até 2030. "Como a China é uma economia muito grande, fazer esse movimento [de redução das emissões] vai gerar muita economia de escala. Se diz que vai entrar na energia eólica ou solar, causa uma revolução. Ainda que esteja muito longe do que é preciso, aponta para uma direção que é correta, de fazer movimentos antecipados, o que vai causar revoluções nos setores [de energia renovável]", observou Azevedo.

De acordo com Raphael Azeredo, a Índia é um parceiro importante do Brasil dentro do Basic, que reúne as grandes economias emergentes (África do Sul, Índia, China e Brasil), e do Grupo dos 77, que congrega os países em desenvolvimento, e é também um importante ator nas questões relativas ao clima.

"É um país que tem a segunda maior população do mundo e um dos maiores desafios globais em termos de inclusão social. Sempre foi muito vocal no sentido de que, como não poderia deixar de ser, a prioridade dele tem que ser a erradicação da pobreza do seu povo. O que é muito positivo é que a Índia sempre se engajou no processo do clima e continua sendo um ator participante. Isso prova que é possível conciliar o combate à mudança do clima com o desenvolvimento sustentável e com a erradicação da pobreza", completou o diplomata.

 

Fonte: Agência Brasil

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ARGENTINA DEVE ACIRRAR DISPUTAS NA PECUÁRIA

O recente fim da "era Kirchner", conquistado pelos argentinos com a eleição do novo presidente Maurício Macri, acendeu o alerta de uma possível recuperação econômica para o país. Dona de um marketing positivo consolidado globalmente, a pecuária do vizinho tem prós e contras para o Brasil e aumenta a competitividade do mercado.

"A Argentina se retraiu nos últimos anos e, por uma política macroeconômica retrógrada, saiu de diversos mercados, muitos dos quais o Brasil e o Paraguai entraram em seguida - aproveitando a lacuna. Melhorar sua estrutura econômica não vai ser fácil, mas acredito que com o novo governo vai haver uma melhora", explica o pecuarista e vice-presidente da AGCO para a América do Sul, Bernhard Kiep, durante o encontro de analistas da Scot Consultoria, realizado na última sexta-feira (27), conforme noticiado pelo jornal DCI.

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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EXPORTAÇÃO PODE BENEFICIAR INDÚSTRIA DE MÓVEIS EM 2016

A indústria moveleira (móveis e colchões) pode crescer 1,4% no próximo ano, para 483,9 milhões de unidades, embalada por uma alta nas exportações. Mas no mercado interno as vendas ainda devem continuar retraídas devido ao cenário macroeconômico.

De acordo com levantamento da consultoria Iemi Inteligência de Mercado, que monitora o setor de móveis, o consumo doméstico continuará fraco. "No ano que vem, a produção pode ser positiva, por conta da base de comparação fraca de 2015 e pela melhora nas exportações, mas o que puxou o crescimento dessa indústria nos últimos anos é, justamente, o que está faltando agora", avaliou o sócio diretor do Iemi, Marcelo Prado.

Ele faz referência ao mercado imobiliário e à oferta de crédito ao consumidor como fatores que vinham estimulando a demanda por móveis no País, conforme noticiado pelo jornal DCI.

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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KÁTIA ABREU CONSTATA INTERESSE ESTRANGEIRO EM AGRONEGÓCIO E INFRAESTRUTURA NO BRASIL

As viagens internacionais da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Kátia Abreu, são um termômetro para medir o interesse de empresários estrangeiros em investir no Brasil, principalmente no agronegócio e em projetos de infraestrutura. Ela apresentou o potencial de crescimento da produção nacional, especialmente no Matopiba, (região formada pelos estados do Maranhã, Tocantins, Piauí e Bahia) e destacou a prioridade que o governo vem dando ao escoamento de alimentos pelo chamado Arco Norte.

Desta vez, a ministra constatou, durante missão de 6 a 19 de novembro, que Arábia Saudita, Emirados Árabes, Índia e China foram receptivos à possibilidade de investimentos no país e de abrirem seus mercados a produtos brasileiros. Entre as conquistas obtidas pela missão, estão o fim do embargo saudita à carne bovina e a habilitação pela China de sete novas plantas frigoríficas para exportação.

Árabes querem investir em alimentos

Kátia Abreu afirmou que os países árabes podem contar com o Brasil como fornecedor estável e seguro de alimentos, uma vez que os governos da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes decidiram parar de produzir grãos devido à escassez de água em seus territórios.

Grandes traders e holdings árabes do ramo alimentício demonstraram interesse em investir no Matopiba, como as sauditas Salic, Al Munajem Group e Arasco e as emiráticas Al Dahra e Al Ghurair Investments.

Começamos a mapear quais países seriam escolhidos para essa parceria em prol da segurança alimentar do nosso povo. Entre as condições estavam boa relação com a Arábia Saudita, estabilidade política e oportunidades de produção. O Brasil reúne todas essas condições, é um país amigo e estável", disse Abdullah A. Al-Dubaikhi, o presidente da Salic - empresa que pretende investir em produção de milho, soja, açúcar e carne vermelha no Brasil.

Interessada em importar arroz, frutas, vegetais e ração, a empresa Al Dahra enviará ao Brasil uma missão técnica para identificar oportunidades de investimento em agropecuária. "Não temos água suficiente para alimentar o Oriente Médio e a solução é firmar parcerias. O Brasil é país muito importante para nós. Sei que agora estamos com as pessoas certas e estamos animados para dar início à nossa cooperação", disse o CEO Abdulmalik Abdullah Al-Husseini.

Oportunidades de Investimento

Kátia Abreu afirmou aos empresários e às autoridades dos dois países que o Matopiba terá um projeto específico de desenvolvimento e destacou que o Plano de Investimento em Logística (PIL) prevê R$ 198,4 bilhões em concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, melhorando a logística de escoamento da produção de alimentos.

O Mapa enviará aos empresários árabes planos de negócios sobre diversas atividades que podem ser praticadas no Matopiba, como irrigação, cultivo de frutas, criação de peixes e bovinos e florestas plantadas.

O ministro da Agricultura do Reino da Arábia Saudita, Abdulrahman Al Fadhly, disse estar "ansioso" para conhecer melhor o potencial produtivo do Matopiba e destacou a necessidade de colocar investidores brasileiros e sauditas em contato direto. "É um projeto excelente, estou entusiasmado", assinalou.

"Temos condições de atendê-los com alegria e humildade. Temos clima, pesquisa, inovação e, além de tudo, a vocação dos brasileiros em produzir alimentos", respondeu Kátia Abreu.

Expansão comercial

Na Índia e na China, a principal mensagem levada pela ministra Kátia Abreu a autoridades governamentais e empresários foi a necessidade de se ampliar o comércio e combater o isolamento.

Em Pequim, a ministra destacou a necessidade de o Mercosul e a China avançarem em um acordo de preferências tarifárias, assunto que foi levado também à reunião com o presidente da Companhia Nacional Chinesa de Cerais, Óleos e Gêneros Alimentícios (COFCO), Patrick Yu.

O executivo afirmou que a Cofco - maior empresa chinesa em industrialização, processamento e comércio de alimentos - "tem interesse em participar do processo de desenvolvimento da Região Norte". De acordo com Yu, os negócios com o Brasil deverão se ampliar nos próximos anos, especialmente no processamento de açúcar e na importação de carnes.

"Sempre vamos acompanhar as oportunidades no Brasil e esperamos que nosso negócio seja cada vez mais próspero e desenvolvido em lácteos, carnes e outros setores", afirmou Patrick Yu.

Na capital indiana, Kátia Abreu defendeu a parceria entre os dois países no comércio internacional. "Índia e Brasil não devem se encarar como competidores, mas como parceiros", como comentou. Na avaliação da ministra, cabe aos líderes governamentais mostrar aos produtores agrícolas que o "isolamento não é bom para ninguém" e reforçar a necessidade de ampliar o comércio bilateral entre os dois países.

O ministro das Ferrovias da Índia, Suresh Prabhakr Prabhu, disse que seu país vê o Brasil como um "parceiro natural" e apoiou a iniciativa brasileira de ampliar o Acordo de Preferências Tarifárias Fixas Mercosul-Índia. O assunto também foi tratado com a ministra do Comércio e Indústria da Índia, Nirmala Sitharaman.

"Estou muito impressionada com o potencial da agropecuária brasileira e gostaria de ter uma relação mais abrangente com o Brasil", disse Sitharaman.

A ministra negociou um acordo de cooperação entre a empresa indiana UPL e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para estimular a produção no Brasil dos chamados pulses, que são leguminosas em grãos, como grão de bico, lentilha e feijão.

O governo indiano prevê que o consumo das leguminosas em grãos naquele país vai explodir nos próximos anos, e o Brasil é um dos poucos países que têm condições de suprir a demanda crescente. A Índia importa anualmente 3,6 milhões de toneladas desses grãos e tem expectativa de chegar a 10 milhões em cinco anos.

 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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MISSÃO DO MARROCOS VEM CONHECER MERCADO BRASILEIRO

Um grupo de representantes de 14 entidades comerciais do Marrocos estará no Brasil na próxima semana para encontros com instituições nacionais e visitas a empresas. Liderada por Zahra Maafiri, diretora-geral da Maroc Export, agência de promoção de exportações do país árabe, a missão participa do Fórum de Oportunidades de Negócios Marrocos-Brasil, dia 02 de dezembro, das 08h30 às 16h30, na capital paulista. A vinda da missão marroquina ao País é organizada pela Câmara de Comércio França-Brasil (CCFB), conforme noticiado pela ANBA.

 

Fonte: Agência Anba

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MP QUE ELEVA TRIBUTOS DE BEBIDAS E ELETRÔNICOS PAUTADA PARA TERÇA-FEIRA

A comissão mista responsável pela análise da medida provisória (MP) 690/2015, que eleva tributos para bebidas e produtos eletrônicos reúne-se na terça-feira (1º) para continuar a analisar o relatório do senador Humberto Costa (PT-PE) sobre a matéria.

O relator optou por adiar para 2016 o aumento na cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializado (IPI) para as bebidas quentes (cachaça, vinho, uísque, vodca, rum, dentre outras), estabelecido na MP editada pelo governo.

A medida passará a valer a partir de 1º de janeiro do ano que vem. Pelo texto original, a elevação dos tributos ocorre já em 1º de dezembro deste ano.

Informática

A MP 690 também acaba com a isenção do PIS/Pasep e da Cofins concedida a produtos eletrônicos pela Lei do Bem (Lei 11.196/2005), como computadores, smartphones, roteadores e tablets.

O texto ainda altera a tributação sobre o faturamento obtido com direitos de autor, imagem, nome, marca ou voz. O relator manteve a obrigatoriedade de empresas detentoras de direitos pagarem o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A nova cobrança passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2016 e incide sobre o lucro com base em toda a receita auferida, sem nenhum desconto, como ocorre hoje.

O objetivo do governo com a edição da medida é aumentar a arrecadação e, com as mudanças, estima aumento da receita de R$ 8,32 bilhões no ano que vem.

 

Fonte: Agência Senado

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AGRONEGÓCIO ESBARRA NA FALTA DE INVESTIMENTO

O Brasil tem capacidade para atender à demanda mundial por alimentos, mas só conseguirá liderar a exportação de produtos agropecuários se houver investimento. A avaliação foi feita durante o Summit Agronegócio Brasil 2015, realizado pelo "Estadão". O encontro discutiu desafios, gargalos e as mudanças provocadas pela valorização do dólar. As informações estão na edição de hoje do jornal O Estado de S.Paulo.

 

Fonte: O Estado de S.Paulo

 

Ficamos a Disposição.

 

Saudações,

Fatima Schepers

Secretaria - SINDAESC

Fon. 47 3241-4080.

Fax. 47 3241-4070.

Skype - Fatima Schepers

E-mail: administrativo@sindaesc.com.br

E-mail:secretaria@sindaesc.com.br

 

Registro MTE - http://www3.mte.gov.br/sistemas/CNES/usogeral/HistoricoEntidadeDetalhes.asp?NRCNPJ=08345560000190

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