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11/12/2015

COMMODITIES METÁLICAS AINDA TERÃO PREÇOS EM QUEDA EM 2016

A balança comercial brasileira será fortemente afetada neste ano pela queda das cotações das commodities metálicas, em especial o minério de ferro. Para 2016 a projeção de analistas ouvidos pelo DCI também é de retração.

"A demanda por commodities metálicas deve ficar estagnada no ano que vem, com viés para baixo, o que continuará pressionando os preços", afirma o economista da LCA Consultores, Wermeson França.

Para 2016 o consultor ainda prevê uma retração de 20% dos preços do minério de ferro em relação a este ano, para cerca de US$ 45 a tonelada. "Há alguns anos, ninguém imaginava esse recuo tão forte", destaca.

A consultoria projeta que, o minério de ferro - correspondente a cerca de 80% da produção mineral brasileira e até o ano passado responsável por quase 13% da balança comercial - deve encerrar 2015 com uma cotação média 42% menor do que em 2014, conforme noticiado pelo jornal DCI.

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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CHINA E EUA SÃO APOSTAS PARA RENDA SUBIR 25% EM 2016, APÓS ANO NEGATIVO

Em um ano iniciado com expectativa de faturamento recorde de US$ 8 bilhões, os embarques de carne bovina fecharam 2015 com receita de US$ 6 bilhões, por 1,4 milhão de toneladas, baixas respectivas de 17% e 10% contra 2014.

Antes, o setor não contava com retrações que viriam de grandes compradores como a Rússia, Venezuela e Hong Kong. A retomada dos negócios com a China, obtida em junho, chegou tarde para salvar o ano, mas figura entre as principais apostas para uma recuperação do segmento, ao lado dos Estados Unidos, com uma projeção mais modesta de atingir US$ 7,5 bilhões em 2016, alta de 25%.

Durante a divulgação do balanço anual, ontem (10), o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, disse a jornalistas que os brasileiros precisaram se adequar às novas necessidades dos importadores, oferecendo cortes alternativos para não perder completamente o share em momentos de crise. "Em um país que vendíamos 40 mil toneladas, continuar vendendo pelo menos 15 mil é algo positivo", cita o executivo sobre a situação dos russos, cujos embarques despencaram 57,59% em receita e 45,5% em volume. A justificativa está nos conflitos políticos, na desvalorização cambial, além da diminuição dos valores do petróleo e gás.Em um ano iniciado com expectativa de faturamento recorde de US$ 8 bilhões, os embarques de carne bovina fecharam 2015 com receita de US$ 6 bilhões, por 1,4 milhão de toneladas, baixas respectivas de 17% e 10% contra 2014.

Antes, o setor não contava com retrações que viriam de grandes compradores como a Rússia, Venezuela e Hong Kong. A retomada dos negócios com a China, obtida em junho, chegou tarde para salvar o ano, mas figura entre as principais apostas para uma recuperação do segmento, ao lado dos Estados Unidos, com uma projeção mais modesta de atingir US$ 7,5 bilhões em 2016, alta de 25%.

Durante a divulgação do balanço anual, ontem (10), o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, disse a jornalistas que os brasileiros precisaram se adequar às novas necessidades dos importadores, oferecendo cortes alternativos para não perder completamente o share em momentos de crise. "Em um país que vendíamos 40 mil toneladas, continuar vendendo pelo menos 15 mil é algo positivo", cita o executivo sobre a situação dos russos, cujos embarques despencaram 57,59% em receita e 45,5% em volume. A justificativa está nos conflitos políticos, na desvalorização cambial, além da diminuição dos valores do petróleo e gás, conforme noticiado pelo jornal DCI.

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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APEX-BRASIL PLANEJA PARTICIPAR DE NOVAS FEIRAS ÁRABES

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) planeja levar empresas brasileiras a três novas feiras no mundo árabe em 2016. A informação é do presidente da entidade, David Barioni Neto, que concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (10), na capital paulista, para falar dos resultados de 2015 e das metas da agência para o próximo ano, conforme noticiado pela ANBA.

 

Fonte: Agência Anba

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EXPORTAÇÃO DE CARNE VAI CRESCER EM 2016

A exportação brasileira de carne bovina deverá encerrar 2015 abaixo do recorde de 2014, porém retomar o crescimento já no próximo ano devido à volta das vendas a países árabes, ao Japão e aumento dos embarques para Estados Unidos e China.

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (10) em São Paulo pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), em 2014 as exportações atingiram receita de US$ 7,2 bilhões, porém deverão cair 17% para US$ 6 bilhões neste ano. Em volumes, as exportações deverão somar 1,4 milhão de toneladas ao fim deste ano ante 1,5 milhão em 2014. Entre os principais motivos para a queda nas vendas, a Abiec citou problemas de mercado na Rússia, Hong Kong e México. Já em 2016, a receita deverá alcançar US$ 7,5 bilhões e os volumes, 1,76 milhão de toneladas, conforme noticiado pela ANBA.

 

Fonte: Agência Anba

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MDIC FIXA EM DEFINITIVO, PRAZO PARA REGISTRO NO SISCOSERV

Foi publicada, hoje, no Diário Oficial da União, a Portaria MDIC nº 385/2015, que altera a Portaria MDIC nº 113/2012, estendendo definitivamente o prazo para registro no Siscoserv que estava vigorando até dezembro de 2015.

A decisão foi da Comissão do Siscoserv, composta por servidores da Receita Federal e da Secretaria de Comércio e Serviços do MDIC, diante das demandas do setor privado para que fosse considerado o tempo necessário para que as empresas consolidem internamente as informações de prestação de serviços e possam efetuar o registro com maior precisão. Assim, o prazo final para registro será o último dia útil do terceiro mês subsequente à data de início da prestação de serviço, da comercialização de intangível, ou da realização de operação que produza variação no patrimônio.

Segundo o Secretário de Comércio e Serviços, Marcelo Maia, "o Siscoserv é um sistema novo e o governo tem buscado atender às demandas de aperfeiçoamento recebidas do setor privado, desde que não comprometam o objetivo principal de disponibilizar informações a respeito do comércio exterior de serviços brasileiro".

A extensão do prazo em definitivo oferece aos usuários do Siscoserv uma maior previsibilidade e um tempo adicional para o cumprimento dessa obrigação, de maneira a facilitar os controles e o registro pelos usuários.

 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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PROJETOS DE TERMINAIS PORTUÁRIOS VÃO COMEÇAR EM JANEIRO

Com previsão de investimentos da ordem de R$ 250 milhões nos próximos cinco anos, o Grupo Marimex pretende iniciar os projetos de melhorias no STS36, no Paquetá, no início do próximo mês. O objetivo da empresa é diversificar sua área de atuação já que, pela primeira vez, fará embarques de desembarques de celulose e carga geral no cais santista, conforme noticiado pela Tribuna Online.

 

 

Fonte: A Tribuna

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PRÓXIMAS LICITAÇÕES PORTUÁRIAS SERÃO EM MARÇO

O ministro dos Portos, Helder Barbalho, vai se reunir, a partir da próxima segunda-feira (14), com potenciais interessados no leilão do terminal de Vila do Conde, no Pará. Segundo o titular da Secretaria de Portos (SEP), mudanças no processo de licitação podem ocorrer para atrair investidores.

"Vamos ouvir o mercado para compreender e interpretar a razão pela qual não houve formalização de propostas em Vila do Conde", destacou Barbalho, conforme noticiado pela Tribuna Online.

 

Fonte: A Tribuna

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SALDO COMERCIAL VAI DOBRAR EM 2016, DIZ MINISTRO

Brasil encerrará o ano com um superávit comercial em torno de US$ 15 bilhões, contra um déficit de mais de US$ 4 bilhões em 2014. Para 2016, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, espera que o saldo positivo dobre. "Nossa avaliação é que agora o superávit deve se aprofundar muito. O Brasil pode dobrar o saldo, mesmo que ainda haja um panorama de queda do comércio global", disse o ministro em entrevista para correspondentes estrangeiros nesta quinta-feira (10), em São Paulo, conforme noticiado pela ANBA.

 

Fonte: Agência Anba

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GOVERNO ARRECADA R$ 430 MI COM LEILÃO DE TERMINAIS NO PORTO DE SANTOS

Os três primeiros arrendamentos portuários desde a promulgação da Lei nº 12.815, a nova Lei dos Portos, renderam um total de R$ 430,6 milhões ao Governo Federal. Este valor se refere apenas aos pagamentos de outorgas dos lotes do Porto de Santos - na Ponta da Praia, no Macuco e no Paquetá. Estima-se ainda que intervenções nestas áreas somem R$ 608 milhões, a serem desembolsados pelos novos arrendatários, conforme noticiado pela Tribuna Online.

 

 

Fonte: A Tribuna

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CÂMARA SETORIAL DA ERVA-MATE SE REÚNE PELA PRIMEIRA VEZ

A primeira reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Erva-Mate foi realizada nesta quinta-feira (10), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília. O presidente da nova câmara é o secretário do SindiMate Paraná, Leandro Beninho Gheno. Ele falou sobre o cenário atual da atividade e as prioridades para o desenvolvimento do setor.

Segundo Gheno, a organização do setor passa fundamentalmente pela produção de alimento seguro, rastreabilidade e profissionalização no cultivo da erva-mate. A produção de um alimento seguro tem a ver com os cuidados para evitar a contaminação química, física e biológica. De acordo com ele, é preciso levar para o setor a rastreabilidade, que é controle do produto desde a origem, na propriedade, até o consumidor.

Mercado

A cultura da erva-mate existe há mais de 200 anos no país e foi uma dos propulsoras da economia do sul do Brasil do período imperial até meados dos anos 1930. Em 1840, os barbaquás - unidades de processamento da erva-mate com fornos de secagem - foram considerados a primeira indústria brasileira. O chimarrão, o tereré e o chá-mate são, pela ordem, os principais produtos da cadeia produtiva.

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no Brasil, a erva-mate é explorada economicamente em cerca de 560 municípios do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e de Mato Grosso do Sul, totalizando mais de 110 mil hectares. O produto é cultivado em 180 mil propriedades e gera mais de 710 mil empregos diretos.

Os principais países que importam a erva-mate do Brasil são Uruguai, Chile e Estados Unidos.

"O mercado teve uma série de dificuldades nos últimos três anos, por questões de câmbio e algumas barreiras, mas, mesmo assim, se manteve estável, com produção e venda estabilizados. Esse é um setor forte. Agora, queremos fugir das barreiras regionais e buscar ampliar os mercados", disse Gheno.

A Câmara Setorial da Erva-Mate é uma das três novas câmaras criadas pela ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) em agosto deste ano. As outras são a Câmara da Lei Plurianual Agrícola (LPA) e câmara provisória que acompanhará, por dois anos, a implantação das mudanças no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi).

 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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7ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DISCUTE TEMAS VOLTADOS AO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

A programação do segundo dia da 7ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais (APLs) contou com mesas temáticas, oficinas e minicursos e apresentação de cases de sucesso. Os participantes debateram temas como extensionismo, acesso a mercados, investimentos e inclusão social.

O evento, realizado nos dias 9 e 10 de dezembro, em Brasília, foi organizado pelo Grupo de Trabalho Permanente de Apoio aos APLs (GTP-APL), que é coordenado pela Secretaria do Desenvolvimento da Produção (SDP) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A primeira mesa temática do dia teve como objetivo discutir a importância das ações de extensionismo no âmbito das empresas que fazem parte de arranjos. O diretor de Competitividade Industrial da SDP/MDIC, Igor Calvet, foi o moderador da mesa e acredita que os APLs são uma estratégia promissora para as políticas públicas, em especial, para as políticas industriais.

"É importante que as ações de extesionismo deixem de ser vistas como individuais de cada empresa e passem a ser uma estratégia de aumento do setor produtivo brasileiro como um todo", explicou.

O coordenador de Projeto de Extensão Industrial Exportadora da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Tiago Terra, o gerente executivo do Senai, Marcelo Prim, e o diretor da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Miguel Nery, também participaram da discussão e mostraram como cada instituição busca incentivar ações de extensionismo nas empresas.

Casos de sucesso

A 7ª Conferência de Arranjos Produtivos Locais (APLs) contou na manhã desta quinta-feira (10) com o painel "Casos de Sucesso", que foi mediado pela diretora de Indústrias de equipamentos de transporte do MDIC, Margareth Gandini. Na ocasião, representantes de APLs das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sul puderam mostrar suas experiências de sucesso ao adotarem esse modelo de produção que apresenta a associatividade de empresas como meio para o fortalecimento do mercado nessas áreas.

O representante da APL de confecções de Pernambuco, Carlos Alves, falou sobre o desenvolvimento do setor em seu estado de atuação. De acordo com Alves, em 2003, 12 mil empresas distribuídas por dez municípios geravam 77 mil empregos e um faturamento de R$ 1,730 bilhão.

Em 2015, a estimativa é a de que se feche o ano com 18 mil empresas espalhadas nesses municípios, gerando 150 mil empregos e faturando R$ 3,780 bilhões, o que representa 12% da indústria de transformação do estado. "Somos a maior cadeia produtiva da indústria de transformação de Pernambuco", afirmou Alves.

Outro ponto relevante levantado por Alves foi o aumento das exportações nos últimos anos. Entre as iniciativas citadas por ele que podem impulsionar ainda mais esse aumento está o Plano Nacional de Exportações, lançado em junho pelo governo federal. "Esse novo plano de exportação vai abranger empresas do APL que já vinham desenvolvendo um trabalho nesse sentido, o que é ótimo", afirmou.

O Centro-Oeste estava representado pelo Coordenador do Media LAB da APL Áudio Visual de Goiânia, Cleomar Rocha, que fez palestra sobre cadeias produtivas das áreas de audiovisual e games em seu estado.

De acordo com Rocha, o APL que integra é composto, basicamente, de três áreas de atuação: formação, produção e distribuição e exibição. 12 empreendimentos estão vinculados a esse APL, o que gera 150 empregos diretos e faturamento de R$ 6 milhões por ano.

Ele ainda destacou os resultados alcançados recentemente pelo APL. "Ganhamos prêmios nacionais e internacionais. Também tivemos atividades compartilhadas com grandes produtores, dentre eles a japonesa NHK, além de conquistar diversos editais para produção", finalizou.

Fizeram parte da mesa também o representante do APL Naval /RS, Danilo Giroldo, e o servidor da Embrapa, Octávio Rossi, que falou sobre sua experiência no auxílio ao APL do Cordeiro de Tauá no Ceará.

 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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BRASIL VAI ENVIAR 900 MISSÕES COMERCIAIS AO EXTERIOR NO INÍCIO DE 2016

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), David Barioni Neto, anunciou hoje (10), em São Paulo que, entre janeiro e março do próximo ano, estão previstas 900 missões comerciais para a apresentação de produtos brasileiros em eventos no exterior.

Com o mercado interno mais retraído, o dirigente acredita que as exportações ficarão mais estimuladas e poderão ser o caminho para a retomada do crescimento econômico. "Vamos investir muito em promoção comercial porque precisamos vender e quem precisa vender tem que gastar sola de sapato", disse Barioni ao divulgar o balanço das atividades da Apex, no acumulado de janeiro a novembro deste ano.

Os dados mostram que, apesar de um crescimento de 14,8% no total de empresas apoiadas pela Apex, somando 12.212 companhias, as exportações caíram 3,1% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo US$ 55,1 bilhões. Essa queda foi atribuída por Barioni Neto à desvalorização das commodities.

Barioni explicou que, entre as empresas não apoiadas pela Apex, o recuo foi mais acentuado, 16%. Mais da metade das vendas, 54,3%, equivalente a uma movimentação de US$ 29,9 bilhões, concentrou-se em dez destinos liderados pela China, com participação de 16,2% e volume financeiro de US$ 8,9 bilhões.

Os Estados Unidos ocuparam o segundo lugar com 12,6% e US$ 6,9 bilhões. Em seguida estão: Países Baixos (5% e US$ 2,7 bilhões); Argentina (3,8% e US$ 2 bilhões); Arábia Saudita (3,4% e US$ 1,9 bilhão); Venezuela (2,8% e US$ 1,6 bilhão); Hong Kong (2,8% e US$ 1,53 bilhão); Japão (2,7% e US$ 1,5 bilhão) ; Rússia (2,7% e US$ 1,46 bilhão) e o Egito (2,3%e US$ 1,25 bilhão).

Neste ano, a Apex promoveu a participação de 84 setores em 886 eventos, principalmente, nos Estados Unidos, França, Colômbia e Alemanha. Entre os setores com maior aumento em relação a 2014 estão o de arte contemporânea, com alta de 115,4%, cafés especiais (47%); produtos farmacêuticos (35,2%); veículos e suas partes (7,75%) e aeroespacial (7%).

Por meio das negociações intermediadas pela Apex, cinco empresas conseguiram parcerias para investimentos que alcançaram R$ 518 milhões. De acordo com o Plano Nacional de Exportações da Agência que procura detectar novos nichos de mercado, existem chances de vendas para um conjunto de 32 países com negócios estimados em US$ 600 bilhões.

No período de 2016 a 2019, a previsão é de que as exportações cresçam em torno de 14% para a Venezuela e os Emirados Árabes.A estimativa aponta ainda alta entre 9% e 14% para a Rússia, China, Turquia, Irã, Índia, Austrália, Paraguai, Bolívia México, Uruguai e Nigéria.

O presidente da Apex afirmou que, para atingir as metas de expansão da presença dos produtos brasileiros no Exterior, a Apex planeja capacitar seis mil empresas lideradas por mulheres. A política de incentivos inclui ainda investimentos na capacitação de universitários e atendimento em especial a três setores de engenharia, de biotecnologia e de implementos rodoviários: "Estamos focando nas exportações de serviços de engenharia; de biotecnologia, incluindo de vacinas a enzimas de alimentos e implementos rodoviários como produção de chassis", disse Barioni Neto.

 

Fonte: Agência Brasil

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PARTICIPAÇÃO DA AGROPECUÁRIA NO PIB SOBE PARA 23% EM 2015

O cenário de recessão pela qual passa o Brasil resultou em um aumento da participação do setor agropecuário no Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). De acordo com balanço feito pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil(CNA), a participação do setor no PIB passou de 21,4% registrados em 2014, para uma projeção de 23% em 2015.

Segundo a CNA, a agropecuária brasileira deverá crescer 2,4% em 2015, apesar de a agricultura não apresentar crescimento e de o agronegócio registrar retração de 0,6% no ano. O resultado se deve principalmente ao fraco desempenho das agroindústrias e dos serviços no setor. A retração que está se consolidando para a agroindústria foi influenciada pela queda de 0,38% na pecuária registrada até o mês de julho. Também puxado pela pecuária, o setor de serviços recuou 0,16%.

Segundo a entidade, os setores de insumos e produção primária deverão apresentar resultados positivos neste ano. No caso dos insumos, o crescimento se deve sobretudo ao aumento do preço dos produtos, ao longo do ano, e a valorização do dólar. O setor primário apresentará crescimento devido ao aumento da produção de soja, milho, trigo e à alta do preço da arroba de boi.

Entre as 17 culturas acompanhadas pela CNA, as atividades que deverão ampliar o faturamento em 2015 são as de cebola (116%), batata (16%), laranja (9%), café (4%), cana-de-açúcar (1%) e fumo (1%). De acordo com a entidade, desses produtos, apenas café e batata tiveram aumento em decorrência do aumento da cotação (7% e 19%, respectivamente). Os demais apresentam tendência de retração no faturamento deste ano.

"Nós, produtores, não só aumentamos a produção em mais de 8 milhões de toneladas, como também, no mercado interno, conseguimos abastecer satisfatoriamente o mercado interno", disse o presidente da CNA, João Martins. Ele disse que, em 40 anos, a produção de grãos e fibras no país cresceu 325%. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) espera colheita de 210 milhões de toneladas de grãos na safra 2014/2015, volume 8,2% maior, se comparado ao da safra anterior. Para Martins, esse crescimento, em meio a um cenário de crise econômica e política, demonstra a "pujança da agropecuária brasileira".

A desvalorização do real frente ao dólar deu mais competitividade as produtos brasileiros no mercado externo. Com isso, as exportações do agronegócio tiveram aumento de até 17%, com destaque para as cadeias envolvendo produtos florestais, soja e milho. Em consequência, a participação do agronegócio nas exportações passou de 43% para 48%. Apesar disso, a queda nos preços internacionais de commodities (bens primários com cotação internacional) afetou a receita de comércio exterior no setor. Em 2015, as vendas externas do agronegócio ficaram 8% abaixo do obtido em 2014, registrando total de US$89 bilhões.

Pecuária deve faturar mais 5%

O faturamento da pecuária deve crescer 5% em 2015, em parte, por causa da alta de 15% em seus preços e também pela queda de 9% na produção. O resultado sofreu grande influência da baixa oferta de animais, informou a CNA.

Leite, ovos e produtos suínos também devem fechar o ano com retração: a cadeia leiteira, com queda de 12% no faturamento e os ovos, com redução de 5% nos preços (apesar da alta de 3% na produção). No setor de suínos, o faturamento deverá cair 1%, na comparação com 2014. O resultado vem acompanhado de queda de 7% nos preços e de crescimento de 6% na produção.

Para a CNA, a maioria dos resultados negativos em 2015, na comparação com o ano anterior, está relacionada ao ritmo lento da economia do país e seus reflexos na renda dos consumidores. "As recentes quedas de confiança dos empresários e dos consumidores refletem na redução do consumo e de investimentos, e impactam diretamente no setor agropecuário."

Segundo a CNA, em 2016, o Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária deverá ser R$ 529,9 bilhões, resultado que equivalerá a um aumento de 2,7% em comparação com as estimativas para 2015.

Outro ponto destacado pela CNA é que, enquanto os outros setores da economia fecharam 900 mil vagas de emprego, a agropecuária assegurou um saldo positivo de 75 mil vagas de janeiro a outubro. "Isso mostra a importância do setor tanto no aspecto econômico como social do país", disse o superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi.

 

Fonte: Agência Brasil

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EM DEBATE COM EMPRESÁRIOS, MONTEIRO DESTACA AVANÇOS NO COMÉRCIO COM ESTADOS UNIDOS

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, participou nesta quinta-feira da abertura do Fórum Estadão sobre exportação. Monteiro apresentou o resultado das ações executadas ao longo do ano, iniciado com a elaboração da política comercial brasileira, apresentada ao público em junho deste ano com o Plano Nacional de Exportações, cujo objetivo é ampliar a inserção brasileira em mercados prioritários.

Monteiro ressaltou ainda a importância do mercado norte-americano, que é o principal destino das exportações de produtos manufaturados brasileiros. O ministro lembrou que o primeiro grande avanço das rodadas do diálogo comercial entre o MDIC e o Departamento de Comércio norte-americano (DoC) foi o acordo assinado entre a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer) e a Tile Council of North America (TCNA), estabelecendo processos e etapas para se alcançar a convergência regulatória do setor, com foco na harmonização de normas técnicas.

O ministro afirmou que desde janeiro o MDIC vem ampliando as ações para que empresas e produtos brasileiros tenham acesso a mercados com maior dinamismo, seja por meio da conclusão de novos acordos - nos planos bilateral, regional e multilateral - ou da abertura de negociações em áreas como bens, serviços, facilitação de comércio, regulamentos técnicos e compras governamentais.

Ele citou como exemplo a renegociação dos acordos automotivos com Argentina e México; e um novo acordo com a Colômbia. Com o Uruguai, o Brasil assinou acordo automotivo que estabelece livre comércio de bens do setor automotivo - automóveis de passageiros, ônibus, caminhões, máquinas agrícolas, autopeças, chassis e pneus.

Monteiro citou também os Acordos de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFIs) firmados com México, Colômbia, Chile, Angola, Moçambique e Malaui, bem como o trabalho executado para antecipar cronogramas previstos nos Acordos de Complementação Econômica (ACEs) em vigor com 13 países.

Câmbio

O patamar favorável do câmbio para as exportações foi citado pelo ministro Armando Monteiro, que destacou ainda a necessidade de se avançar ainda em temas como logística e estrutura tarifária para incentivar o movimento exportador brasileiro. Monteiro ressaltou que as exportações brasileiras representam 10% do PIB nacional, índice baixo quando comparado aos padrões internacionais.

O ministro falou ainda sobre a necessidade de o setor privado respaldar o movimento, conduzido pelo governo federal, de ampliar a participação brasileira na rede de acordos internacionais e acordos comerciais. "É imprescindível que o setor privado assuma uma postura pró abertura comercial. Entendemos que quem não estiver integrado a essas redes terá sua sobrevivência ameaçada", disse.

O secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho, em sua fala, destacou que as cadeias

globais de valor são uma realidade inexorável. "Dentro dessa lógica econômica, o Brasil terá que se inserir nessas cadeias e teremos que avançar em acordos com maior abrangência temática", disse.

Godinho explicou que os acordos têm evoluído para inserir temas para além dos bens. "É cada vez mais comum o interesse em se negociar acordos que englobem, por exemplo, o comércio de serviços", disse. O secretário citou os serviços bancário, postal, de TI, arquitetura, engenharia e jurídico como os principais setores para essas discussões.

Portal Único de Comércio Exterior

A diretora do Departamento de Competitividade no Comércio Exterior da Secex, Ana Junqueira, participou do evento no painel sobre Facilitação de Comércio, apresentando o trabalho que vem sendo desenvolvido na implementação do Portal Único de Comércio Exterior.

Ana explicou que, em 2013, o MDIC mapeou gargalos incidentes nos processos de exportação e importação e a partir daí foi traçada uma estratégia, com metas, com o objetivo de deixar o comércio exterior brasileiro mais eficiente.

"Para se ter uma ideia, observamos casos em que o operador precisa digitar 17 vezes o CNPJ da empresa para concluir uma exportação", disse. As entradas repetidas de dados são um dos gargalos que o MDIC vem coordenando para ser superado. Segundo Ana, com a evolução da implementação do sistema, o operador fará uma única entrada dos dados, facilitando as exportações e as importações.

Também participaram do evento Davi Barioni, presidente da Apex-Brasil, que patrocinou o evento; Rafel Benke, presidente do Conselho Curador do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI); e Thomaz Zanotto, diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp.

 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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ACORDO CLIMÁTICO AVANÇA BARREIRAS POLÍTICAS

O mundo concordou em adotar medidas para cortar as emissões de carbono e, com isso, frear o aquecimento global. Na reta final das negociações, começa a se desenhar o consenso político dos 195 países reunidos, em Paris, para a 21ª Conferência das Partes (COP 21). A primeira versão do texto do acordo que eles pretendem assinar já está pronta e sob análise. A previsão é que o compromisso seja firmado até sexta-feira (11/12).

Líder da delegação brasileira, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que os 195 países demonstram um entendimento comum sobre o protocolo em pauta em Paris. "Existe o consenso de olhar para a solução e não mais para o problema", declarou em reunião do Fórum Brasileiro sobre Mudanças Climáticas, realizada nesta quinta-feira (10/12), na COP 21. "Agora, é o momento de incluir essa visão no novo acordo."

CLIMA AMIGÁVEL

Os negociadores se empenham para eliminar os parênteses com ressalvas impostas por interesses específicos de cada país e, assim, "limpar" a versão atual do texto do acordo. "Ainda há questões abertas, mas, na visão política, o acordo existe", adiantou Izabella. Segundo ela, os esforços concentram-se em discussões de cunho diplomático. "O clima é extremamente amigável e de construção", acrescentou a ministra.

O objetivo é reduzir as emissões de gases de efeito estufa geradas por atividades como a produção industrial e a geração e o consumo de energia. Para isso, o pacto deve conter metas individuais que, juntas, devem evitar o aumento superior a 2ºC da temperatura média global - limite definido a partir de dados técnicos levantados pelas Nações Unidas. "O mundo político se aproximará mais ainda das recomendações científicas", afirmou.

SOPRO POLÍTICO

Além de conter o aquecimento global, a expectativa é que o protocolo aqueça a economia dos países emergentes. A ministra destacou o engajamento e as visões propostas pelo Grupo dos 77, que congrega, hoje, mais de 130 nações em desenvolvimento como o Brasil e a China. "O acordo fortalecerá as agendas internas e se mostrará como um sopro político para o G77", analisou Izabella. "A transparência é um entendimento comum."

Uma das questões a serem definidas no Acordo de Paris é a abordagem igualitária dos temas mitigação (redução de emissões) e adaptação (medidas de ajuste ao clima atual). De acordo com Izabella, os negociadores buscam uma forma de incluir ambos na declaração final da COP 21. Assuntos como mecanismos de implementação, meios de financiamento e transferência de tecnologia também estão em pauta.

A mesa do Fórum Brasileiro sobre Mudanças Climáticas foi mediada pelo professor Luiz Pinguelli Rosa, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador geral do Fórum. Além da ministra Izabella Teixeira, participaram o embaixador Luiz Alberto Figueiredo, o secretário de Mudanças Climáticas do MMA, Carlos Klink, e o coordenador executivo do Fórum, Neilton Fidelis, também pesquisador da UFRJ.

GLOSSÁRIO

Veja os principais termos para entender a COP 21:

UNFCCC - A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) foi criada com o objetivo de estabelecer medidas para frear o aquecimento global decorrente do aumento das emissões de gases de efeito estufa. Atualmente, 195 países são signatários da UNFCCC.

COP - A Conferência das Partes (COP) é o órgão máximo da UNFCCC. Todos os anos, representantes dos 195 países reúnem-se, na COP, para elaborar propostas de mitigação e adaptação às mudanças do clima e para acompanhar o andamento dos acordos estabelecidos anteriormente. A cada ano, o encontro é realizado em uma cidade diferente. A 21ª edição da COP ocorre até esta sexta-feira (11/12), em Paris.

INDC - As Contribuições Nacionalmente Determinadas (INDC) representam o compromisso dos signatários da UNFCCC com a redução de emissões de gases de efeito estufa em seus próprios territórios. Ao longo de 2015, cada país apresentou a sua INDC com percentuais de corte de carbono e ações para alcançá-los. Considerada uma das mais ambiciosas, a INDC do Brasil contém a meta de reduzir 37% das emissões até 2025 e 43%, até 2030. Ambas as metas são comparadas aos níveis registrados em 2005.

 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

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COMISSÃO APROVA POSSIBILIDADE DE INSTALAÇÃO DE LOJAS FRANCAS EM QUALQUER CIDADE DE FRONTEIRA

A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados aprovou proposta que estende a todos os municípios localizados em fronteira a possibilidade de instalar lojas francas para a venda de mercadoria nacional ou estrangeira. A medida está prevista no Projeto de Lei (PL) 865/15, do deputado Alan Rick (PRB-AC).

A proposta altera o Decreto-Lei 1.455/76, que hoje já prevê a instalação de lojas francas nos municípios caracterizados como cidades gêmeas de cidades estrangeiras na linha de fronteira do Brasil.

A alteração proposta por Rick tem o objetivo de dinamizar a economia das regiões de fronteira, já que muitos municípios sofrem com baixo desenvolvimento econômico e social.

A relatora na comissão, deputada Simone Morgado (PMDB-PA), concordou com a medida. "A instalação de lojas francas em municípios nos limites terrestres do Brasil pode estimular o comércio local e trazer o dinamismo econômico gerado por maior circulação de pessoas e mercadorias", observou a parlamentar.

Se for aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado e virar lei, a medida entra em vigor no primeiro dia do ano seguinte ao da data de publicação.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado ainda pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Fonte: Agência Câmara Notícias

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ACORDO COM MERCOSUL TEM APOIO MAJORITÁRIO NA UNIÃO EUROPEIA, DIZ MINISTRO

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse hoje (10) que o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia tem o apoio da maior parte dos ministros do bloco econômico europeu.

"Houve uma reunião importante semana passada. O resultado é que, dos 27 ministros, 22, de maneira inequívoca, defenderam o acordo [com o Mercosul] por entenderem que ele era prioritário. Portanto, há já um consenso. A oferta do Mercosul está absolutamente finalizada", declarou Monteiro.

O ministro evitou nomear os cinco países que permaneceriam contrários ao acordo. Ele destacou apenas que há o respaldo "de países importantes, como Alemanha e Reino Unido".

Monteiro disse ainda que não é necessário unanimidade entre os membros da Comissão Europeia para que a proposta do Mercosul seja aceita. "Temos confiança de que vamos finalmente dar a partida no processo de acordo entre Mercosul e União Europeia, depois de 15 anos ensaiando."

As negociações para um acordo entre Mercosul e União Europeia começaram no fim da década de 1990 e, desde então, avançam de maneira inconsistente. Em 2004, chegou a ocorrer uma troca de ofertas entre os blocos, que não resultou em acordo.

Em 2010, as negociações foram retomadas, mas a troca de ofertas agendada para 2013 não ocorreu. Para serem consideradas satisfatórias, espera-se que as ofertas desonerem de 85% a 95% do volume do comércio de cada bloco econômico.

 

Fonte: Agência Brasil

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COMBATE A ALTERAÇÕES NO CLIMA EXIGE MUDANÇAS NO COMÉRCIO MUNDIAL, DIZ ASSOCIAÇÃO

O financiamento para a implementação das metas de redução de emissão de gases de efeito estufa está entre os temas que mais causam discussões na construção do novo acordo do clima na 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), em Paris. Mas, para o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Junqueira, os custos de implementação, no caso de metas que envolvem o agronegócio, precisam ser negociados com os demais países produtores de alimentos do mundo.

"Não dá para continuar tendo discussões de clima independentemente de discussões de comércio internacional, porque, se estamos fazendo uma produção diferenciada, se vamos investir em uma produção com uma pegada de carbono muito mais baixa, o resto do mundo precisa entrar no mesmo modelo. Caso contrário, vamos trazer mais custo de produção sem a contrapartida de comércio para os nossos produtos", explicou Junqueira.

Para ele, a sociedade se propôs a fazer investimentos no desenvolvimento de uma agropecuária com bases sustentáveis, a partir do Código Florestal e, agora, com a Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida (INDC) de clima, assumiu esse compromisso em escala internacional. As INDCs são os planos nacionais de redução de emissões, apresentados pelos países às Nações Unidas, para tentar limitar o aumento de temperatura da Terra neste século e frear as mudanças climáticas.

INDC brasileira

Junqueira participou ontem (9) de um evento promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, na embaixada brasileira em Paris, sobre a viabilização das metas da INDC brasileira. O Brasil se compromete a cortar as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025 e em 43% até 2030. Em relação ao uso de solo e à agricultura, o anúncio envolve 32 milhões de hectares: 12 milhões referentes à recuperação de florestas, 15 milhões ligadas à recuperação de pastagens degradadas e 5 milhões às integrações agro-silvo-pastoril.

Segundo Junqueira, as discussões durante a COP21 tem como foco o desenvolvimento e o financiamento dessa transição para uma economia de baixo carbono. Para ele, o Brasil está preparado para essa mudança e assumindo um risco, pois só a aplicação do Código Florestal envolverá investimentos de US$ 150 bilhões a US$ 200 bilhões.

"De onde vem esse dinheiro? Aí precisamos começar a bater nas questões políticas que precisam ser resolvidas para termos acesso a esses recursos. Se nós não tivermos uma posição muito firme de que esse projeto da INDC é o projeto da sociedade brasileira e que vamos ter segurança jurídica e custo de capital mais baixo, fica quase inviável levar adiante esse projeto moderno em um país atrasado. A política e economia vão precisar andar juntas com toda essa visão moderna que estamos discutindo em Paris", disse o presidente da SRB.

Acordos da COP21

O diretor do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), André Guimarães, também participou do evento na embaixada em Paris e disse que a esperança é que esses compromissos da COP21 acelerem os investimentos que já vêm sendo feitos na redução de emissões por desmatamento. Como uma grande quantidade de carbono é armazenada nas árvores e no solo das florestas, reduzir o desmatamento também é estratégia contra as emissões.

Segundo ele, existem ferramentas que criam incentivos, como linhas de crédito, assim como punições, além das exigências do mercado e da legislação. "Temos algumas políticas públicas nessa direção, como o Código Florestal, que obriga a recuperação florestal, o Plano Safra e o Plano ABC [Agricultura de Baixo Carbono] que são programas do governo que financiam as atividades agrícolas, inclusive parcialmente a recomposição florestal. Temos também pressões dos compradores dos produtos agropecuários que exigem determinado perfil de produtores determinados com cumprimento das leis."

Cabe à sociedade, para Guimarães, fiscalizar, monitorar, apoiar e cobrar esse processo de implementação da INDC para que se alcance um resultado satisfatório no futuro. "Não podemos negligenciar ou fechar os olhos para a situação política delicada que estamos vivendo no Brasil hoje, que não ajuda. Somada a uma crise econômica, temos uma dificuldade de acesso a recursos e isso só agrega dificuldade, só agrega riscos a esses processos", explicou.

 

Fonte: Agência Brasil

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PARA MINISTRO, CÂMBIO NÃO É SUFICIENTE PARA DAR COMPETITIVIDADE

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, afirmou nesta quinta-feira que o Brasil tem uma série de problemas sistêmicos que não podem ser resolvidos no curto prazo e que, apesar de o câmbio representar uma janela de oportunidade para os exportadores, não é este fator que dará competitividade sustentável de longo prazo para a economia do País, conforme noticiado pelo jornal O Estado de S.Paulo.

 

Fonte: O Estado de S.Paulo

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ESTADOS UNIDOS PROMETEM AUMENTAR AJUDA AOS PAÍSES MAIS POBRES

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, prometeu hoje (10) que os Estados Unidos vão duplicar o financiamento aos países mais pobres e vulneráveis, para ajudá-los a enfrentar os efeitos das mudanças climáticas. "Não vamos deixar que os países mais vulneráveis enfrentem sozinhos a tempestade", disse, na 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), em Paris.

"Hoje, os Estados Unidos comprometeram-se a duplicar, até 2020, os subsídios públicos para a adaptação", afirmou o chefe da diplomacia norte-americana, referindo-se às medidas que permitem lidar com as consequências do aquecimento global, como a construção de diques, reflorestamento, alertas meteorológicos, entre outras. Em 2014, estes fundos totalizaram US$ 430 milhões, segundo as autoridades norte-americanas.

No plano mais global, os Estados Unidos (primeira economia mundial e segundo maior emissor mundial de gases de efeito estufa, depois da China) contribuem anualmente "com mais de R$ 2,5 bilhões para o financiamento de matérias ambientais", acrescentou Kerry.

A questão do financiamento dos países em desenvolvimento tem sido um dos desafios das negociações da COP21, encontro que termina amanhã (11) e que contou com a participação de 195 países. Até lá, os negociadores têm como missão conseguir um acordo mundial que permita reduzir as emissões de gases de efeito estufa e evitar eventos climáticos extremos causados pelo aquecimento global.

John Kerry anunciou ainda que os Estados Unidos vão participar de uma "coligação de grandes ambições", ao se referir ao grupo anunciado na terça-feira (8) com a União Europeia e mais 79 países, da África e do Pacífico, particularmente expostos às alterações climáticas.

 

Fonte: Agência Brasil

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CÂMBIO SALVA FATURAMENTO DA PROTEÍNA ANIMAL

O balanço de um ano marcado por aumento nos custos de produção, greve de fiscais sanitários, redução no poder de compra das famílias e, do outro lado, expansão nas vendas internacionais, o dólar alto foi um agente fundamental para fechar a conta do setor de aves e suínos. A moeda manteve a receita de exportações no azul e dá otimismo para 2016.

O segmento de frangos deve encerrar 2015 com crescimento de 4% nos embarques, para 4,26 milhões de toneladas, na variação anual. Com isso, a receita cambial atingiu R$ 23,7 bilhões, alta de 25%. Já em dólar, o resultado chegou a US$ 7,1 bilhões, uma retração de 11%.

O mesmo foi visto no suíno, que exportou 550 mil toneladas, um salto de 8,9%, e recebeu R$ 4,3 bilhões pelas vendas, valor 14% maior que o registrado em 2014. Na moeda americana, porém, houve baixa de 20% em receita, para US$ 1,2 bilhão, conforme noticiado pelo jornal DCI.

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

 

Ficamos a Disposição.

 

Saudações,

Fatima Schepers

Secretaria - SINDAESC

Fon. 47 3241-4080.

Fax. 47 3241-4070.

Skype - Fatima Schepers

E-mail: administrativo@sindaesc.com.br

E-mail:secretaria@sindaesc.com.br

 

Registro MTE - http://www3.mte.gov.br/sistemas/CNES/usogeral/HistoricoEntidadeDetalhes.asp?NRCNPJ=08345560000190

 

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