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13/07/2015

13/07/2015

 

CALÇADISTAS LATINOAMERICANOS BUSCAM INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES PARA CONTER IMPORTAÇÕES FRAUDULENTAS

Com o objetivo de mitigar as fraudes aduaneiras que inundam de importações ilegais os países economicamente mais representativos da América Latina, representantes das Câmaras de Calçados do continente discutiram a criação de um sistema de intercâmbio de informações do comércio exterior de calçados dos países representados. O encontro aconteceu no último dia da Francal, 9 de julho. Entre apresentações dos números das indústrias locais, os representantes calçadistas discutiram a necessidade de uma padronização das informações divulgadas. Segundo o presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, "nem sempre os dados apresentados pelo país exportador coincidem com os dados apresentados pelo país destino das mercadorias".

Fonte: Assessoria de Imprensa da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados)

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EXPORTAÇÕES AOS ÁRABES TÊM MELHOR MÊS NO ANO

As exportações do Brasil aos países árabes somaram pouco mais de US$ 1,1 bilhão em junho, um aumento de quase 7% em comparação com o mesmo período do ano passado. Foi o maior valor mensal registrado até agora em 2015, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Entre os produtos cujos embarques tiveram crescimento no mês estão frango, carne bovina congelada e os itens do complexo soja (grãos, farelo e óleo). Segundo informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), entre os principais mercados dos alimentos brasileiros, a Arábia Saudita importou em junho o equivalente a US$ 208 milhões em produtos do agronegócio, um crescimento de 41,5% sobre o mesmo mês de 2014.

O avanço das vendas externas observado em junho, porém, ainda não foi suficiente para reverter a queda dos embarques no acumulado do ano. No primeiro semestre, as exportações aos países árabes renderam US$ 5,8 bilhões, um recuo de 4,8% em relação ao mesmo período de 2014. As informações foram divulgadas pela Agência Anba.

 

Fonte: Agência Anba

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BALANÇA CHINESA DE JUNHO TRAZ ÂNIMO PARA 2º SEMESTRE, MAS IMPORTAÇÕES RECUAM DE NOVO

As exportações chinesas cresceram inesperadamente em junho pela primeira vez em quatro meses e as importações caíram novamente, mas apresentaram sua melhor performance neste ano, gerando algum otimismo de que os fluxos comerciais estão aumentando, segundo informações da Reuters publicadas pelo DCI.

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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BRAZILIAN FOOTWEAR PROMOVE IMAGEM E NEGÓCIOS NA FRANCAL

Tradicionais ações do calendário do Brazilian Footwear, os Projetos Imagem e Comprador VIP levaram convidados de diferentes países para acompanhar a Francal 2015, feira que ocorreu de 6 a 9 de julho no Anhembi, em São Paulo. Oriundos da Argentina, Espanha, Itália, França e Colômbia, os formadores de opinião aproveitaram a mostra para conversar com as empresas e conhecer as coleções de primavera-verão, a fim de divulgar os lançamentos em seus países.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados)

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12/07/2015

REAL DESVALORIZADO ABRE ESPAÇO PARA PRODUTOS BRASILEIROS, DIZ MINISTRO

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse hoje (12) que a desvalorização do real frente ao dólar abriu espaço para as exportações brasileiras. "Nós já estamos detectando, firmemente, não apenas no resultado da balança comercial, mas nós estamos medindo isso pela forma que a exportação voltou ao planejamento das empresas. Toda a empresa hoje voltou a colocar a exportação no seu radar", disse, em entrevista, na abertura do Congresso Brasileiro do Aço.

As preocupações com a situação da China e da Grécia fizeram com que a moeda norte-americana chegasse a ser cotada a R$ 3,234 na última quarta-feira (8). A maior cotação desde 27 de março (R$ 3,241).

Para o ministro, o novo patamar do câmbio brasileiro tende a ser benéfico para a indústria nacional. "O Brasil conviveu, e nesse contexto a indústria pagou um preço caro, com um longo período de apreciação da nossa moeda. E felizmente agora, ao que parece, agora nós teremos uma taxa de câmbio mais amigável ao setor exportador", enfatizou.

O novo cenário vai permitir, disse, não só um aumento das vendas para o exterior, mas melhorar a competitividade dos produtos nacionais também no mercado interno. "Significa que isso oferece para a própria indústria algum espaço no mercado doméstico que vinha sendo ocupado pelo produto importado. Isso é muito importante, sobretudo, nesse momento de contração do mercado doméstico", acrescentou.

Em relação às exportações, ele afirmou que o governo está trabalhando para reposicionar o país, aproximando o Brasil de mercados fortes. "O Brasil tem que se integrar de maneira mais efetiva aos fluxos de comércio em regiões que têm maior dinamismo. E nesse sentido, o foco da política comercial brasileira se voltou para alguns mercados importantes, como o americano", ressaltou.

Nos Estados Unidos, foram assinados, segundo Armando Monteiro, acordos de convergência de normas técnicas. Frisou que o objetivo é remover as barreiras não tarifárias aos produtos brasileiros. "Nós estamos fazendo um acordo de harmonização e convergência de normas. Com isso, setores da indústria já puderam ter ganhos a curto prazo. Eu destacaria o setor cerâmico, de máquinas e equipamentos, de refrigeração e material elétrico", enumerou.

O México é outro parceiro com o qual o Brasil quer, segundo o ministro, expandir os laços comerciais. "Nós estamos ampliando o acordo de complementação econômica com o México. É um acordo que vigorava desde 2002, mas restrito, com 800 produtos. Esse acordo vai agora ser ampliado, alcançando mais de 3 mil produtos".

 

Fonte: Agência Brasil

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MONTEIRO: CASAMENTO COM MERCOSUL É INDISSOLÚVEL, MAS DEVEMOS DISCUTIR RELAÇÃO

O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse que o "casamento" comercial do Brasil com o Mercosul é indissolúvel, mas que a relação será discutida e aperfeiçoada. O ministro disse que depois de 16 anos o Brasil está próximo de fechar a troca de ofertas com a União Europeia. Monteiro disse que também é foco do ministério ampliar o acesso a novos mercados. (Estadão Conteúdo)

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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PAÍS AGORA SE POSICIONARÁ DIFERENTE EM RELAÇÃO AO COMÉRCIO EXTERIOR, DIZ MONTEIRO

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, disse, em coletiva de imprensa que precedeu à abertura do 26º Congresso Brasileiro do Aço neste domingo, que o Plano de Exportações não se trata apenas de financiamento, seguro e garantia de forma a estimular as exportações brasileiras, mas que um ponto muito importante é de um "reposicionamento do Brasil em relação ao comércio exterior". "O entendimento é de que o Brasil precisa se integrar de maneira mais efetivas aos fluxos de comércio, principalmente em regiões de maior dinamismo. Nesse sentido o foco da política comercial brasileira voltou agora para mercados importantes como, por exemplo, o americano", afirmou. (Estadão Conteúdo)

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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AÇÕES DO BANCO CENTRAL PARA SEGURAR DÓLAR CUSTARAM R$ 60 BILHÕES EM DOIS ANOS

As ações tomadas do Banco Central (BC) para segurar o dólar têm provocado impacto relevante nas contas públicas. Desde julho de 2013, as operações de swap cambial - venda de dólares no mercado futuro - custaram R$ 60,05 bilhões ao governo federal.

O valor refere-se aos resultados líquidos das operações de swap do Banco Central e são divulgados mês a mês pela autoridade monetária junto com os números de política fiscal. O montante foi incorporado aos juros da dívida pública, que até maio tinham somado R$ 408,8 bilhões no acumulado em 12 meses, equivalente a 7,22% do Produto Interno Bruto (soma das riquezas produzidas no país).

Desde maio de 2013, quando os Estados Unidos começaram a reduzir as injeções de dólares na economia mundial, o BC voltou a vender dólares no mercado futuro para segurar a cotação da moeda norte-americana. Em agosto daquele ano, o programa tornou-se permanente, com o BC ofertando diariamente contratos de swap.

A política durou até março deste ano, quando o Banco Central parou de ofertar novos lotes. Desde então, a autoridade monetária passou a rolar (renovar) 70% dos contratos em vigor.

Apesar da retirada gradual dos contratos, o Banco Central mantém um estoque expressivo de operações de swap, saindo de uma posição zerada no início de 2013 para uma exposição líquida de R$ 356,6 bilhões em maio, segundo os dados mais recentes. O prejuízo de R$ 60,05 bilhões é resultado da diferença entre a valorização média do dólar e a variação dos juros DI, taxas cobradas em transações entre bancos, com valor próximo ao da Selic (juros básicos da economia).

Nos meses em que o dólar sobe, o BC tem prejuízo com as operações de swap. Quando a cotação cai, o órgão tem lucro. Os resultados são transferidos para os juros da dívida pública, aliviando as contas públicas quando os contratos de swap são favoráveis à autoridade monetária e precisando ser cobertos com as emissões de títulos públicos pelo Tesouro Nacional quando acontece o oposto.

Por causa das oscilações mensais no câmbio, até agosto do ano passado, o BC tinha lucrado R$ 18,55 bilhões com a venda de dólares no mercado futuro. A conta reverteu-se a partir do mês seguinte, quando a moeda norte-americana começou a disparar durante a campanha para o primeiro turno das eleições presidenciais. De lá para cá, o BC acumulou prejuízo de R$ 78,6 bilhões com as operações de swap, resultando no impacto final de R$ 60,05 bilhões.

Entenda as operações de swap

Criado em 2001, o swap cambial é uma ferramenta que permite ao Banco Central intervir no câmbio sem comprometer as reservas internacionais. O BC vende contratos de troca de rendimento no mercado futuro. Apesar de serem em reais, as operações são atreladas à variação do dólar.

No swap cambial, a autoridade monetária aposta que o dólar subirá mais que a taxa DI. Os investidores apostam o contrário. No fim dos contratos, ocorre uma troca de rendimentos (swap) entre as duas partes. Quando o dólar sobe, o BC tem prejuízo proporcional ao número de contratos em vigor. Quando a cotação cai, os investidores deixam de lucrar.

 

Fonte: Agência Brasil

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10/07/2015

BRASIL E EUA REFORÇAM COMPROMISSO COM A ALIMENTAÇÃO MUNDIAL

Uma declaração conjunta elaborada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reforça o compromisso entre os dois países na parceria bilateral nas questões de alimentação mundial. O documento foi divulgado nesta sexta-feira (10).

De acordo com a declaração, a produção global de alimentos deve crescer cerca de 70% nos próximos 25 anos para alimentar uma população estimada em 9 bilhões de pessoas até 2050.

Parceiros na tarefa de garantir comida para o mundo por serem os maiores produtores mundiais de alimentos, Brasil e Estados Unidos se comprometeram a trabalhar juntos e buscar eficiência em novas tecnologias, a fim de atender à crescente demanda por alimento seguro e sustentável. Por isso, três áreas foram destacadas: novas tecnologias, mudanças climáticas e segurança alimentar.

Na declaração, Brasil e EUA consideram fundamental que os produtores agrícolas tenham acesso às mais novas e apropriadas tecnologias, além da melhoria da reprodução convencional, biotecnologia e outras tecnologias inovadoras.

"Encorajamos todos os países a avaliar novas tecnologias de maneira transparente, baseada na ciência e com aplicação de medidas comerciais menos restritivas. Não fazer isso levará a distorções de mercado e a perda de oportunidades para melhoria na produtividade, que afetarão negativamente o meio ambiente, a produção agrícola e a inocuidade dos alimentos", diz a nota.

Sobre as mudanças climáticas, a declaração ressalta que o Brasil e EUA pediram a outros países que compartilhem informações e pesquisas, com o objetivo de identificar práticas e tecnologias para aumentar a produção, utilizar água de forma eficiente, reduzir a perda de alimentos, construir resiliência aos eventos climáticos e se adaptar às mudanças climáticas.

O documento ressalta ainda que "o aumento de oportunidades e medidas menos restritivas ao comércio são uma das mais efetivas maneiras de melhorar a segurança alimentar, especialmente para os países menos desenvolvidos".

Ainda segundo a nota, Brasil e EUA reconhecem a importância de coletar e compartilhar dados sobre alimentação, produção agrícola e mercados, combatendo os efeitos das mudanças climáticas sobre a produtividade agrícola e alavancando tecnologias para melhorar a segurança alimentar em todo o mundo.

 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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CHINA DEVE SER O MAIOR IMPORTADOR GLOBAL DE AÇÚCAR BRUTO EM 2015/2016, DIZ COPERSUCAR

A China provavelmente ultrapassará a Indonésia e se tornará o maior importador global de açúcar bruto em 2015/2016, devido à crescente demanda chinesa, disse o presidente da fornecedora brasileira Copersucar, Paulo Roberto Souza, nesta sexta-feira.

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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DILMA NEGA TER RECEBIDO PRESSÃO PARA APLICAR SANÇÕES ECONÔMICAS À RÚSSIA

A presidenta Dilma Rousseff disse não acreditar em soluções políticas baseadas em sanção e negou ter recebido qualquer pressão para que o Brasil, a exemplo da União Europeia, aplique sanções econômicas à Rússia por sua participação no conflito separatista da Ucrânia.

Em entrevista a um canal de TV da Rússia, ela afirmou que geralmente as sanções acabam punindo não só os governos, mas também a população dos países, o que considerou "inconcebível".

"Nunca recebemos nenhuma pressão. Nós, no Brasil, somos contra qualquer política baseada em sanção. Temos uma experiência muito negativa na América Latina, que foi a sanção a Cuba, e agora se restabeleceram as relações [entre o país caribenho e os Estados Unidos]. Portanto, temos um claro posicionamento em todos os fóruns internacionais contra esse tipo de sanção."

Ela concedeu a entrevista quinta-feira (9), durante viagem a Ufa, na Rússia, onde participou da sétima cúpula do Brics, bloco que reúne o Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul.

Dilma informou que conversou sobre o assunto nos encontros do bloco e assegurou que a Rússia está respaldada pelo Brasil contra a sanção. "Não só não somos a favor, como não praticamos. Para citar nosso caso mais próximo, Cuba estava sob sanção há mais de 50 anos. Nunca respeitamos esse tipo de sanção."

Citando os investimentos que o governo brasileiro fez no porto cubano de Marial, a presidenta explicou que não é contra as sanções apenas verbalmente, mas coloca em prática esse modo de visão. Segundo ela, as economias da Rússia, da China e do Brasil estão passando por situações passageiras e os aportes brasileiros ao Brics não serão afetados pela crise.

 

Fonte: Agência Brasil

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COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DEBATE ENTRAVES NA CONCESSÃO DE PORTOS

Na quarta-feira (15), a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) fará audiência pública para tratar dos entraves ao programa de concessão de portos do governo federal. O debate deverá contar com a presença do ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República, Edinho Araújo. A reunião atende a solicitação do senador Wellington Fagundes (PR-MT).

Segundo lembra Wellington Fagundes, o programa de concessão está aguardando, desde outubro de 2013, a aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU). Por isso, a audiência também contará com a presença de Davi Barreto, secretário de Fiscalização de Infraestrutura Aeroportuária, Hídrica e Ferroviária do tribunal.

- Não podemos perder de vista a importância do TCU. Assim, precisamos ouvir o tribunal, que irá esclarecer as dificuldades para a regularização dos arrendamentos portuários, até mesmo para que possamos aprimorar a lei - afirma o senador.

Wellington também lembra que o programa de concessões poderá ter uma importância estratégica para o país na busca de uma "agenda positiva", num momento de queda de investimentos e aumento do desemprego.

Está prevista ainda a presença do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Mario Povia. Ele deverá falar sobre a situação dos serviços portuários no país e da necessidade dos investimentos em infraestrutura para tornar a área mais dinâmica.

Duplicação da BR-080

Na segunda-feira (13), a Comissão de Infraestrutura vai debater a duplicação da BR 0-80, via responsável pela ligação do Distrito Federal com Goiás por meio da cidade de Padre Bernardo (GO). A audiência atende a um pedido do senador Hélio José (PSD-DF). Ele argumenta que a pista simples atualmente construída não seria mais suficiente para comportar todo o tráfego.

- O trânsito na região teve um crescimento vertiginoso nos últimos anos e a ausência de uma pista dupla gera congestionamentos diários, além de acidentes muito graves - diz o senador.

Deverão participar desta audiência, entre outros convidados, Valter Silveira, diretor-geral interino do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT); Henrique Luduvice, diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem no Distrito Federal (DER-DF), e um representante do Ministério das Cidades.

 

Fonte: Agência Senado

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TELMÁRIO DEFENDE FORTALECIMENTO DO MERCOSUL

Em discurso da tribuna nesta sexta-feira (10), o senador Telmário Mota (PDT-RR) lembrou os avanços conquistados nos 24 anos do Mercado Comum do Sul (Mercosul), bloco formado em 1991 por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, tendo em 2012 integrado a Venezuela. O parlamentar defendeu o fortalecimento do bloco, pela ampliação das parcerias.

- Falo em prol de um Mercosul mais consolidado, mais forte, com sua própria identidade, que possa aglutinar os países não só pelo aspecto comercial, não só pelo aspecto mercantil, mas muito mais do que isso, que se avancem os entendimentos, que se quebrem todas as barreiras, que se construa uma parceria sólida forte, para o bem da América do Sul - enfatizou.

Telmário lembrou a importância histórica do Mercosul e citou avanços desde a criação do bloco.

- Em mais de duas décadas da assinatura do tratado de Assunção, as economias dos países membros estão mais conectadas, os procedimentos de exportação e importação dentro do bloco foram simplificados e chegamos a um comércio cinco vezes maior do que era no início do Mercado Comum do Sul. Adotamos um sistema único de classificação de mercadorias, criamos o fundo de convergência estrutural e o sistema integrado de mobilidade.

O senador também apontou aspectos a serem melhorados, como a integração aduaneira, e sugeriu a criação de uma zona de livre comércio, aberta a acordos bilaterais com a Europa e os Estados Unidos, combinada uma integração social e política.

- Estamos vacilantes na construção definitiva da União Aduaneira, porque, nesse nível, a coordenação precisa ocorrer também no relacionamento político e social. Ainda não adotamos uma moeda comum, mas precisamos, antes disso, avançar na construção de nossa identidade por aspectos que ultrapassem as questões exclusivamente econômicas.

Redes sociais

Em seu pronunciamento, o senador também defendeu o aperfeiçoamento de regras para utilização das redes sociais, para coibir atitudes como a criação de perfis falsos.

- Nós já temos registros até de suicídio, pessoas que tiveram a sua vida exposta de forma irresponsável. Vimos um dia desses uma das barbaridades, onde se tratava daquele cantor [Cristiano Araújo], que infelizmente teve a fatalidade em um acidente e, no preparo do seu corpo [para o sepultamento], houve um desrespeito da exposição daquele momento - lembrou.

Conforme informou, ele apresentará requerimento para realização de audiência pública para discutir com especialistas mecanismos para estimular o uso adequado das redes sociais.

 

Fonte: Agência Senado

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POR UNANIMIDADE, BRASILEIRO É REELEITO À VICE-PRESIDÊNCIA DO CODEX ALIMENTARIUS

O vice-presidente do Codex Alimentarius, o brasileiro Guilherme Costa, foi reeleito, por unanimidade, durante a 38ª Reunião da Comissão do Codex, realizada esta semana, em Genebra. Mais de 600 delegados de países de todos os continentes estiveram presentes no evento.

Na vice-presidência da Comissão do Codex Alimentarius, Guilherme assumiu papel proativo frente às principais questões relacionadas à inocuidade e à segurança dos alimentos.

Médico veterinário, Guilherme é fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Este ano, ele assumiu a direção de Assuntos Comerciais da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa. Além disso, foi adido agrícola, por quatro anos, na Delegação Permanente do Brasil, junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) e outras organizações internacionais sediadas em Genebra.

Comissão

A Comissão do Codex Alimentarius foi estabelecida em 1963 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela é reconhecida pela OMC como referência internacional para a solução de disputas sobre inocuidade alimentar e proteção da saúde do consumidor, sendo o órgão de maior relevância no mundo sobre o assunto.

Também atua em temas relacionados à rotulagem de alimentos, higiene alimentar, aditivos alimentares, resíduos de pesticidas e procedimentos de avaliação da inocuidade de alimentos derivados da biotecnologia moderna, entre outros assuntos. Emite ainda orientações para o tratamento de sistemas de inspeção e certificação oficiais na importação e exportação de alimentos.

 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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CALÇADOS: SETOR BUSCA RETOMADA A PARTIR DA FRANCAL

A 47ª edição da Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios - Francal, encerrada no dia 9, trouxe bons ventos para o setor calçadista brasileiro. Com mais de 800 marcas participantes, lançando suas coleções primavera-verão, a feira melhorou o ânimo do segmento em meio a indicadores não muito alentados que rondaram o mercado ao longo desse primeiro semestre. Para o presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, a Francal confirmou a tendência de recuperação nas vendas para o mercado externo, embaladas pela alta do dólar e também pela recuperação de alguns dos principais mercados para o setor calçadista nacional, entre eles os Estados Unidos.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados)

Fatima Schepers

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