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NotíciasExportações de carne crescem 23% pelo Porto de Paranaguá24/07/2014 Exportações de carne crescem 23% pelo Porto de Paranaguá Volume exportado foi 23% a mais que o exportado no mesmo período do ano passado No primeiro semestre deste ano, o volume de carne exportada pelo Porto de Paranaguá foi de 684 mil toneladas, 23% a mais que o exportado no mesmo período do ano passado. Em relação à carne bovina, este aumento foi ainda maior: 71,5%. No total, as exportações de carne do porto geraram uma receita cambial de quase US$ 1,47 bilhão – quase 18% a mais que a receita arrecadada no primeiro semestre de 2013. De janeiro até junho, foram quase 63 mil toneladas de carne de boi, exportadas principalmente para Hong Kong, Venezuela, Egito, Rússia e Irã. Em 2013, no mesmo período, foram quase 36,7 mil toneladas. As exportações do produto geraram mais de US$ 279 milhões de receita. No primeiro semestre deste ano, foram quase 557 mil toneladas de frango exportadas – 20,5% a mais que o volume do ano passado. O principal destino dessas carnes foram países como Arábia Saudita, Japão, Hong Kong, China e Emirados Árabes. Além da carne bovina e de frango, também foram exportadas carne suína (mais de 25 mil toneladas), peru (14 mil toneladas), carne equina (488 toneladas) e de caprinos e outros animais (mais de 23 mil toneladas). Da carne de cavalo, a mais exótica entre as exportadas pelo complexo, os principais destinos foram a Rússia e a Itália. Fonte: Guia Marítimo
Brasil e Rússia assinam Plano de Ação para Cooperação Econômica e Comercial O plano inclui aprimorar o intercâmbio de informações técnicas, visando a equivalência entre os serviços sanitários dos países O presidente da Rússia, Vladimir Putin, que vive um período de isolamento em relação às principais economias ocidentais, como Estados Unidos e União Europeia, depois da anexação da Crimeia, região até então vinculada à Ucrânia, esteve em reunião com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília. A presidente disse que o Brasil tem interesse em atrair investimentos russos para os setores de petróleo, portos e ferrovias. O comércio entre Brasil e Rússia havia dobrado de valor desde 2004, quando Putin havia feito outra visita ao Brasil. Na última segunda-feira, (21), foi assinado um Plano de Ação para a Cooperação Econômica e Comercial Brasil-Rússia que, entre outras medidas, inclui “aprimorar o intercâmbio de informações técnicas, visando a equivalência entre os serviços sanitários do Brasil e Rússia”. As exportações brasileiras caíram cerca de 25% em 2012, depois que a Rússia impôs uma barreira sanitária à carne suína. O memorando também cita a criação de um Fórum Econômico Brasil-Rússia e prevê negociações nas áreas alfandegária, de aviação civil e cooperação bancária e financeira, entre outras. Dilma destacou a necessidade de não só ampliar, mas também diversificar as trocas comerciais com a Rússia. As exportações brasileiras àquele país são concentradas sobretudo em produtos básicos e semimanufaturados, enquanto as importações se concentram em manufaturados. A presidente brasileira enfatizou ainda o desejo de intensificar os fluxos de investimentos diretos entre os países. Putin destacou a afinidade com o Brasil em questões internacionais, como “multipolaridade”. Também ressaltou o “enorme potencial econômico” de ambos os países, apontando as áreas de energia, construção civil, farmacêutica. Completou que espera avançar nas áreas e alta tecnologia, informática, biotecnologia e espacial. Fonte: Guia Marítimo
Custo logístico do País equivale a 11,5% do PIB Estradas precárias, portos ineficientes, entre outros problemas geram uma conta cara para a economia brasileira. Segundo o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o custo logístico brasileiro equivale a aproximadamente a 11,5% do PIB nacional, ou seja, algo em torno de US$ 500 bilhões. Hoje, esse gasto representa o dobro do registrado nos Estados Unidos, o triplo da Europa e o quádruplo da China. O integrante da AEB diz que seria admissível suportar, no máximo, um custo logístico de até 5% do PIB. Castro lamenta que são recursos que não implicam benefícios para a sociedade e acrescenta que o Brasil investe muito pouco em infraestrutura para diminuir os impactos desse cenário. O presidente da AEB enfatiza que esse é um dos principais entraves para a exportação, principalmente quanto a produtos manufaturados. “As commodities, que estão com cotações elevadas, ainda conseguem esconder”, frisa. O gerente executivo de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Wagner Ferreira Cardoso, acrescenta que os portos precisam melhorar as suas operações. Além disso, é necessário utilizar mais os modais ferroviário e hidroviário no País. Cardoso recorda que o transporte rodoviário absorve quase 70% do volume de cargas movimentado no Brasil. O representante da CNI também cita como um dos problemas a burocracia dentro do setor logístico. Cardoso e Castro participaram, na semana passada, da 16ª Feira e Congresso de Transporte e Logística – Transposul, realizada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Rio Grande do Sul (Setcergs), na Fiergs, em Porto Alegre. Outro dirigente que compareceu ao evento foi o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, João Vitor Domingues. Quanto aos investimentos nessa área no Estado, o secretário informou que os aportes dos governos estadual e federal em rodovias, nesses últimos quatro anos, somam uma carteira de aproximadamente R$ 12 bilhões. Entre as principais obras citadas pelo secretário estão os acessos municipais e as obras da ERS-118 (na Região Metropolitana de Porto Alegre). Entre as futuras metas, Domingues aponta a duplicação das estradas entre São Vendelino e Nova Milano, Farroupilha e Bento Gonçalves e entre esse município e Passo Fundo. Fonte: Portos e Navios • Veja outras notícias |
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