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CNT reúne em documento principais demandas do setor de transporte

22/09/2014

CNT reúne em documento principais demandas do setor de transporte

O documento foi entregue aos candidatos à presidência da república

Descrição: ferroeste2

Eliminação de gargalos, recuperação, duplicação e construção de ferrovias, além da construção de trens de alta velocidade, que elevariam a eficiência da matriz de transporte brasileira. Essas são algumas das sugestões que a CNT (Confederação Nacional do Transporte) reuniu no documento “O que o Brasil precisa em transporte e logística” e entregou aos candidados à Presidência da República. Somente em relação ao modal ferroviário a CNT mapeou 213 projetos, com custo estimado de R$ 281,7 bilhões.

O documento reúne as principais demandas do setor de transporte e serve de apoio a demais tomadores de decisão, além de informar e nortear o cidadão brasileiro da situação de diversos segmentos do setor.
De acordo com as características físicas e econômicas do País, o modal ferroviário possui aspectos que lhe proporcionam grande eficiência no transporte de grandes volumes em longas distâncias e, assim, é um meio de transformação com importante papel estratégico na composição da matriz. Apesar disso, ele se mostra pouco abrangente no Brasil e carece de significativos e continuados investimentos.
Além do reduzido alcance da malha e dos problemas de conexão, a CNT identificou outros entraves ao desenvolvimento do sistema: baixa integração com os modais rodoviário e aquaviário, invasões das faixas de domínio, passagens em nível crítico, elevada carga tributária na operação, burocracia relacionada às questões do passivo da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) e a possibilidade de coexistência de dois marcos regulatórios, o que poderá dificultar a operação do sistema.

Apesar das dificuldades, o modal apresentou significativo crescimento após as concessões realizadas na década de 1990. A produção de transporte em TKU (Toneladas-quilômetro Útil), por sua vez, foi de 297,4 bilhões em 2013, o que representa um aumento de 63,8% quando comparado ao ano de 2003. No mesmo período, o número de acidentes teve uma redução de 61%.

Fonte: Guia Marítimo

 

Portos de SC serão administrados pelo estado por mais 25 anos

Segundo o ministro, o Governo Federal vai continuar investindo no setor

O ministro-chefe da SEP (Secretaria de Portos), César Borges, prorrogou por mais 25 anos a exploração dos portos de Santa Catarina. Segundo o ministro, o Governo Federal vai continuar investindo no setor. “Os portos de Santa Catarina assumem, cada dia mais, importância na economia brasileira e na logística nacional. Aqui eu vejo um modelo de sucesso, que está dando certo e pode ser um exemplo de modelo para o resto do país. A gestão é do estado, mas a responsabilidade dos investimentos é compartilhada”, disse.

O porto de São Francisco do Sul é o segundo maior do país em movimentação de carga não conteinerizada. De janeiro a dezembro de 2013, foram comercializadas no porto 13 milhões de toneladas – 20% a mais do que em 2012. No ano passado, o empreendimento recebeu investimentos de mais de R$ 40 milhões para ampliar e aperfeiçoar a sua capacidade operacional. Com a prorrogação, o estado vai gerir o porto até 2036 e deverá, segundo determinações da SEP, estabelecer um plano de metas de desempenho e compromissos de resultado. Além disso, o estado deverá criar, em até 180 dias, uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) para desempenhar exclusivamente as atribuições de Administração do Porto.

Em 2014, o Porto de Imbituba aumentou a sua movimentação em 52,5% (janeiro a maio) em relação a 2013. A delegação do Porto de Imbituba vale até 2037. Tendo em vista a prorrogação do prazo do convênio, o porto tem um projeto de investimentos de R$ 810 milhões e também um plano de negócios para os próximos 25 anos. A SEP determinou que o estado também estabelecesse um de plano de metas de desempenho e compromissos de resultado.

Fonte: Guia Marítimo

                                                                                                                                                                                                                                                        

Assinado contrato para execução de obras no Complexo Portuário do Itajaí

A assinatura de Termo de Cooperação entre o Governo do Estado e a Superintendência do Porto de Itajaí, pelo governador em exercício, desembargador Nelson Schaefer Martins, garantirá o início da primeira etapa das obras do novo acesso aquaviário e bacia de evolução para o Complexo Portuário do Itajaí, segundo informações divulgadas pela Secretaria de Portos.

As obras englobam o alargamento do canal e parte da nova bacia de evolução, com 480 metros de diâmetro, o que vai possibilitar operações com navios de até 335 metros de comprimento com 48 de boca. Serão retiradas as guias correntes do molhe Sul junto ao Saco da Fazenda, retirada de parte dos espigões transversais do molhe norte (groins) e dragagens da área da nova bacia e para o alargamento do canal de acesso.

O Complexo Portuário do Itajaí movimentou 74,28% da corrente de comércio catarinense e 3,59% do comércio exterior brasileiro no ano passado. No ranking nacional, o Porto Organizado de Itajaí está atrás apenas do Porto de Santos em movimentação.

Santa Catarina

O ministro César Borges oficializou a extensão dos contratos de administração dos portos São Francisco do Sul e Imbituba por mais 25 anos pelo estado de Santa Catarina.

O porto de São Francisco do Sul é o segundo maior do país em movimentação de carga não conteinerizada. De janeiro a dezembro de 2013, foram comercializadas no porto 13 milhões de toneladas – 20% a mais do que em 2012. No ano passado, o empreendimento recebeu investimentos de mais de R$ 40 milhões para ampliar e aperfeiçoar a sua capacidade operacional.

Com a prorrogação, o estado vai gerir o porto até 2036 e deverá, segundo determinações da SEP, estabelecer um plano de metas de desempenho e compromissos de resultado. Além disso, o estado deverá criar, em até 180 dias, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para desempenhar exclusivamente as atribuições de Administração do Porto.

Fonte: Portos e Navios

 

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